domingo, 8 de dezembro de 2013

"Eu não posso fazer você se sentir o que você já se sente"



Estranha ferida nunca cicatriza... Um vazio no coração por consequência...  Minha vontade de esquecê-la inexiste... Já que o destino não nos abriu uma porta... Oh! Vida efêmera... Oh! Sentimento eterno... É a saudade lagrima... Por que me pareço choraminga?  Só me expresso por vezes em silencio e quando transborda a alma deslizo a pena... Fique claro minha amada, única querida, os anjos ainda escreverão no céu com tinta vermelho escarlate: Uma estrela regeu para uni-lo ao coração dela.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Porque eu fico em pedaços quando me abro...



Eu vejo tantas mascaras tanto “blá-blá-blá" enganando a raça humana... Pra ser honesto não me importo... O dia que eu deixar de acreditar nas pessoas deixo de acreditar em mim... Eu costumo sempre refazer minha cabeça... Eu construo meus próprios abismos pra entender o coração... Não quero explicar o mundo e nunca me faço entender... Cada um tem suas convicções... 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Só em meu quarto vazio. Nada mais sobrou além das memórias de quando eu tinha minha melhor amiga"



 Clarice Lispector.

"Cadê eu? perguntava-me. E quem respondia era uma estranha que me dizia fria e categoricamente: tu és tu mesma. Aos poucos, à medida que deixei de me procurar fiquei distraída e sem intenção alguma. Eu sou hábil em formar teoria. Eu, que empiricamente vivo. Eu dialogo comigo mesma: exponho e me pergunto sobre o que foi exposto, eu exponho e contesto, faço perguntas a uma audiência invisível e esta me anima com as respostas a prosseguir. Quando eu me olho de fora para dentro eu sou uma casca de árvore e não a árvore. Eu não sentia prazer. Depois que eu recuperei meu contato comigo é que me fecundei e o resultado foi o nascimento alvoroçado de um prazer todo diferente do que chamam prazer"

"Não sei pisar em ninguém... Mas sei ser feliz, e isso já basta para muitos se sentirem esmagados!"



- Vamos combinar uma coisa?

- Você finge e deixa que eu te ame...

Pense no que você é por esta estrada sozinho, procurando uma verdade não contada...



Catarse sombria, calada... A dor em segredo, na vazão dos sentimentos ocultos... Não entende ou foge para uma verdade lógica, não decifra códigos, procura a chave que abra outra porta...  Os pensamentos confusos, o continuo silencio... Conflito de alma, o chamado, a resposta; tentando aplacar algo... A voz vem de dentro... Amar é uma carta na garrafa: flutua, flutua na linha d’água a navegar, corre rios e riachos e chegam a um ermo: Uma praia deserta... Ingenuidade de quem confia no destino oceano... Um dia se perde... Perde-se das emoções, do beijo, do abraço, do olhar... A mente caprichosa adapta-se as ilusões... As marcas profundas...

sábado, 16 de novembro de 2013

Todos os dias...





Catarse... Sombria, calada... Imagina a dor em segredo, na vazão dos sentimentos ocultos... Não quer entender ou fugir para uma verdade lógica, decifrar códigos, procurar a chave que abra outra porta... Pode os pensamentos confusos, o continuo silencio... Conflito de alma, o chamado, falta reposta; tentando aplacar algo... A voz vem de dentro... Amar é uma carta na garrafa: flutua, flutua na linha d’água a navegar, correm os rios, riacho chega a ermo: Uma praia deserta... Ingenuidade de quem escreve no destino o oceano... Um dia se perde... Perde-se das emoções, do beijo, do abraço, do olhar... A mente caprichosa adaptam-se as ilusões... As marcas profundas...

sábado, 9 de novembro de 2013

Eu respiro nas memórias, através de barricadas de pedra...



Dor que mais dói... Força da escuridão... Olho pela janela as estrelas... Na lagrima clandestina que a lua testemunha...Terra das sombras...das folhas solitárias... Decida-me viver... E dela me esquecer..
_______________________Greys Anatomy____________________

"Luto deve ser algo que todos temos em comum, mas parece diferente em todos. Não é só pela morte que temos que sofrer. É pela vida. Pelas perdas. Pelas mudanças. E quando imaginamos porque algumas vezes é tão ruim, porque dói tanto... temos que nos lembrar que pode mudar instantaneamente. Quando dói tanto que não se pode respirar, é assim que você sobrevive. Lembrando-se que um dia, de alguma forma, impossivelmente, não se sentirá mais assim. Não vai doer tanto. O luto vem em seu próprio tempo para todos. À sua própria maneira. O melhor que podemos fazer, o melhor que qualquer um pode fazer, é tentar ser honesto. A parte ruim, a pior parte do luto, é que não se pode controlá-lo. O melhor que podemos fazer é tentar nos permitir senti-lo, quando ele vem. E deixar pra lá quando podemos. A pior parte é que no momento em que você acha que superou, começa tudo de novo. E sempre, toda vez, ele tira o seu fôlego. Há cinco estágios de luto. São diferentes em todos nós, mas sempre há cinco. Negação. Raiva. Barganha. Depressão. Aceitação"

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ela disse: Não há razão nenhuma e a verdade é fácil de ver...

Se eu pudesse ouvir sua voz... Se entendêssemos as “coisas” e verdadeiramente amassemos... Se tirássemos véu da mentira e nossa nudez aparecesse. Talvez nos dessem uma chance... Mas o entendimento é complexo... Não há (nem haverá) sintonia, não haverá discernimento, sensibilidade... A vida vai continuar a mesma até o ultimo dia.

Você não pode ver? Eu estou continuando, continuando... Continuando em um sonho...

Greys Anatomy. "Uma hora você têm que tomar uma decisão. As fronteiras não mantêm as pessoas para fora; elas te prendem dentro de si. A vida é confusa mesmo, é assim que fomos feitos. Então você pode desperdiçar sua vida desenhando linhas ou então você pode viver cruzando-as. Mas há algumas que são perigosas demais para serem cruzadas. E aí vai o que eu sei: se você estiver disposto a jogar a preocupação pela janela e se arriscar, a vista do outro lado é espetacular."

Dê uma olhada no meu corpo... Veja minhas mãos... Há tanto aqui que eu não compreendo...

Sim... Foi assim abstrato, fantasiado ou imaginado, mais me fez enxergar algo em mim que eu não reconhecia... Vai muito além das palavras ou explicações, e hoje não luto mais com a razão tentando entende-la apenas o sinto... Ama-se mais que um corpo, um toque, um olhar, ama-se uma alma que na sensibilidade se faz sentir. E quando se ama com a alma se conhece a si mesmo, a essência do ser... porque no fundo não conhecemos nem a nós mesmos... Podemos amar sim, um amigo (a) um desconhecido (a)... Podemos desejar querer estar sempre perto e talvez seja á expressão mais pura do amor... Não há limitações porque o amor mostra o caminho, transpõe os obstáculos... Precisamos amar, precisamos deixar o sentimento de dentro ora reprimido transbordar, e assim aprender a senti-lo, vivencia-lo na sua plenitude sem medo de se machucar e nem o tempo, à distância, a ausência, nada significa quando o sentimento é puro...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sua respiração está comigo agora e sempre... É como uma brisa...

Eu não sou poeta, meu veio sempre exprimiu aquilo o que sinto por você de maneira tosca, sem gramática, sem a sublime literatura ou outra qualquer característica das letras... Eu nem sei escrever corretamente minha língua... só sei que meu sentimento é caça que persegue o caçador...não me culpe por respirar seu ar... Como de costume leia-me com a frieza do Ártico... Meu amor não doe em você... E se um dia proibirem-me de amar me proibirão de respirar...

domingo, 3 de novembro de 2013

Eu não sei bem como dizer, como me sinto...

Grey's Anatomy. "No final das contas… ...há algumas coisas que não dá para evitar de comentar. Algumas coisas que a gente não quer ouvir e algumas coisas que a gente fala porque não dá para segurar mais. Algumas coisas são mais do que você diz, elas são o que você faz. Algumas coisas você fala porque não há outra opção. Algumas coisas você guarda pra você mesmo. E, não raro, às vezes algumas coisas falam por si só.”

E tudo que posso sentir é este momento...

O sol se pôs, mais um dia se foi e sem lisuras suas garras cortam minha carne... Abrem as feridas e a dor encrava... Em silencio escoa meu sangue... Escondo tristezas em alegrias aparentes, quando por códigos zomba do meu ego... Vago sozinho no labirinto crescente... Passo de largo o destino diluído na saudade... Não me diga que sou insano, que tenho a frieza do mármore... se não percebes que te amo...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O que é que tem?

Feitiço... Assim se define... Nada no mundo te faz esquecer... A noite passa... Conta estrelas esperando o sol nascer, no vão entre o céu e o mar... Depois de perambular pelas ruas... Deserta cidade, madrugada sem dormir... Sem saber pra onde ir... É a canção que fere... No vento frio que entra pela janela do carro... Como no filme nostálgico... Faz lembrar... Falta à voz ouvir... Olhar nos olhos... Falta luz que o rosto ilumina... O que a intuição já sabia... Era amor de verdade... Os sentidos invadem... Eu parava o tempo pra sonhar, misto de romance e vicio... Flechado no coração... Acontece... De vez em quando leva uma parte, de vez em quando leva um todo... Coração tão acostumado apanhar bater nunca se atreve...

sábado, 26 de outubro de 2013

Há esperança de novo, que navega através de tempestades ferozes...

Era uma vez mãos frias... um sentimento abstrato... um coração machucado...um castelo de areia... Um grito no vazio...assim brotava a poesia...mais algo estranho ecoava... um lugar onde tudo esperava... o horizonte nunca acabava... nas entrelinhas da sinceridade... no mundo faz de conta... talvez nem o tempo... queria entender tanto... fingia solidão, fingia saudade... pra enganar a verdade...mas, só ela (dor) existia...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Porque não posso fazer você me amar se você não deseja... Fecharei meus olhos pra não ver o amor que você não sente...

O meu amor não é uma pintura criada por um grande artista... Na beleza captada de fabulosa imaginação... O meu amor esta acima das imitações da arte, superior ao sentimento não expresso do original... O meu amor é direto da fonte de inigualável natureza...

sábado, 19 de outubro de 2013

Eu Te Amo Até O Dia da Minha Morte.

Na BR alma desliza... Guard Rail... Queda-se janela afora...Cai erma por terra... Silente... De um dia para outro... No banco de trás pensamento adormece... Na historia sem enredo de um capitulo... Os olhos fitam... A miragem... Em forma de nuvem traça silhueta traço por traço... Na beira do abismo... Nos vazios despovoados... Precipitam-se... No tronco a cabeça vaga, no sentimento... A cada quilometro... A cada toque suave dos pingos de chuva no para-brisa... Molham as horas, minutos, rompe o tempo em busca de um sentido... Procurando você... Procurando por mim... Procurando um lugar pra se esconder... De mim, de você...

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Há tanta coisa aqui que eu não entendo...

São Paulo, 15 de outubro de 2013. (rascunho) Faz tanto tempo... Hoje senti vontade de abraça-la... Estou saudoso e este sentimento me motivou escrever esta carta. Minha voz sai na palavra escrita... No infinito ecoa sem resposta... O dia declina no coração me exilo... Meu refugio solidão... Ontem sonhe que te via na rua, quis chama-la, pretendia dizer-te tanta coisa mais não me deste tempo... De aliviar as dores, suavizar as magoas... Eu queria ter sido luz na sua noite, a calma na raiva, afastar de ti as pessoas que te maltratava... Eu queria ter te compreendido, seu incontrolável desespero, nas palavras me destes pista; passou despercebido... Sua ausência me incomoda a culpa me pesa... Eu inexperiente; você impaciente... Posso gritar que te amo no meu inaudível silêncio... Consome-me o pesadelo do arrependimento... Chama-me de "piegas" por te amar desse jeito... Que te perdi já não me importa... Só uma coisa me basta te confesso... Não posso reparar o erro, o tempo não volta... Mas não pode me impedir de te amar... Sem exigir nada em troca...

domingo, 13 de outubro de 2013

"Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira". Anna Karenina (Анна Каренина)

Há muitas coisas que vem e vão... Os dias passam, as flores caem e os amores se curvam diante da ansiedade... A esperança jamais enrubesce e seus frutos jamais ficam amargos... A esperança tem o poder de adoçar a tristeza tornando as lagrimas de dor em alegria... Descobri que não posso mudar o mundo e as pessoas. Mas, posso tornar um pouco mais feliz a vida de algumas...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Eu tenho procurado por todos os lugares... Por muito tempo...Por você e eu, é como essas estrelas que clareiam o céu toda noite... Nossos retratos pendurados... Lembram-me dos dias...

Meu sonho... Meus pés no chão... Sozinho no mundo, comigo... Na adversidade construí minhas estradas e na adversidade ninguém te abraça, escuta, te entende ninguém te vê... Somos apenas efeitos colaterais depois que tudo passa... Aí as pessoas se perguntam: O que aconteceu com ele?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eu guardei meus sentimentos para mim mesmo...Entre as estações eu posso ter um milhão de possibilidades...

É como se o desejo nunca se esgotasse na ingenuidade daquela doce voz que o amor fervilhou, sua felicidade feria o lascivo animal na pele humana... Sob o jugo da emoção e delírio no intervalo dos seus cigarros, no amargo dos seus tragos... Foi o ciúme do decote atrevido do vestido de cetim? Do sorriso, do olhar sempiterno e inocente que habitava a áurea dela? Não. Dentro e fora do peito, o sociopata mantinha-se prisioneiro nos úmidos corredores, das ruínas de castelos e torres do seu mundo doente... Com os pingos das lágrimas teceu seu desespero... Mar e rochedos abaixo aguardavam pra quebrar todos os seus ossos... Ânsia dividida entre realidade e fantasia na complexa personalidade vincada por memórias obscuras, sombrias... Em gestos e olhares apaixonados disfarçava o amor passional que sentia... A chama do ódio queimou suas asas na vingança homicida... Sem dó transpassou o cutelo no corpo da apaixonada, terna de sonhos e de afagos... Ato insano, amor decapitado... Inerte no chão morreu o que era puro e singelo...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Meu amor é como Vênus, não estou elogiando mas dizendo a verdade "

Numa pagina em branco as letras como água... Nascem, vertem, nunca morrem... Solitárias quebram nas pedras... Nas páginas... Água às vezes mata a sede, letras a vida tempera... Místicas sereias me encantam, me chamam debaixo da arvore de perigosos ramos...Letras... Dá voz a pensamento cruel corta... Mostra pendurada no alto da noite fiel estrela, quisera não duvidar do amor como brilha...Letras... Cantam mais alto que o vento, rodeia-me entre luz e trevas... Pára o relógio insano, paciência extraordinária... As letras brilham como fósforo no rio de madrugada, no escuro frio D'alma... Deságuam correntes afora um pássaro morto... Na vastidão implacável do mar se atrelam... Iluminam-me, obscurece sentimento, me acarretam sofrimento... Letras... Minha deusa suave encanto, vem pra mim como não vem ela...

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Tu es pior que uma víbora, me intoxicaste a alma...

Se eu pudesse falar que ela tocou minha sensibilidade com um olhar... "Ouviu" meu silêncio como se ouve uma melodia... Fria, me roubou o coração demonstrando falsa calma... Incendiou as palavras... Em doces equações matemáticas me arguiu em lições dolorosas... Rasteiras e flechadas... No vinculo da falsa liberdade estava a minha obsessiva felicidade... Sem que eu percebesse ela inventou em mim uma necessidade, alimentou minha cegueira pra eu me perder nas suas avenidas e becos sem saída... Manteve-me distante da memória, longe dos versos que escrevi... Magoou-me nos subterrâneos da mente... Eu morri no vicio de amar, nos castelos de areia que construí... Tudo aconteceu no intimo da minha solidão... E ela até hoje não viu... Ou fingiu...

Sete... espera! Vamos direto... Ao número um...

Naveguem almas no farfalhar dos sonhos... Acariciam-nos as dores em lagrimas solitárias que se avizinham... O que realmente somos?... Não precisamos, mas... O abraço amigo de um querer profundo... Invade nosso bucólico mundo... Aquele olhar que entrelaça os lábios... Desperta em nós o desejo... Chuva cai em nosso jardim árido... Você fecha os olhos e aguça os sentidos... É fantasia na ilha encantada... Pela força de um frívolo gozo... Cumpre toda promessa e não impede as mãos... Enlouquecem-me seus mais de mil beijos... Frenesi sensual dos seus carnudos lábios, o movimento das suas coxas... É só o começo da alquimia letárgica... Harmonizam ímpeto e essência... Macho e fêmea... Cada sabor um e outro sem medo sorvem... Temos todo o tempo... Pra realizar de forma simples aquilo que importa: A estase da nossa loucura... Em meu ouvido você sussurra: -- Por favor, me come...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Aí já era...

Não sei explicar, no fim da tarde quando o sol se apaga... Se um coração pode aguentar tanta dor... A lua alivia em sonhos... Põe-te naquele quarto, uma vela acesa no candelabro sorri... Não como você sorri... Pele com pele, suores, calor, dançam os corpos a meia luz na arte de fazer amor... São braços, mãos que se entregam, lábios que se beijam e a cada segundo você fica boba até a entrega... Coração acelera, sangue jorra... Um rouco gemido, um jeito perigoso de conquistar... E o simples fato de ouvir sua voz me leva o chão... Ontem você era louca e eu por você... Hoje traz vestígios o vento, saudades, desejos vorazes... Não tem jeito, traço um caminho sem rumo... Assim fico em poucas palavras, quando me toma seu sentimento. Oh! Primavera... Faz-me contente, me cura, liberta o medo, acende outro amor? Ou faz passar logo o tempo...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Quando eu pensar que aprendi a viver, terei aprendido a morrer. (Leonardo da Vinci)

Caminhava de pés descalços quando aprendi uma lição... Mesmo com sol a vida muitas vezes é escuridão... Na chuva, no frio, nas plantas, na flor, em tudo ao meu redor busquei preencher o vazio que você deixou... Reli muitas vezes a carta nas madrugadas e em sublime literatura te conheci... Foram tantas coisas boas pra enumerar... Ficou na lembrança, na musica que marcou o nosso tempo... Como tochas Havaianas ao longo do caminho, luz a guiar meus passos... Descalços... E sempre que eu ouvi-la será meu único pensamento... A pessoa mais linda de se ver... O maior sentimento que pude ter ainda persiste como a chuva, o frio, as plantas e a flor...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Esta estrada nunca pareceu tão solitária...

Uma ruga casual revela um segredo, um conto, uma história, de quando corria praias e campos... Revirando o passado, devorando os momentos o ar difuso confesso... O Andar das horas é descontentamento... Inicio percurso marcou amarelado retrato... Na parede hoje recorda... Se vida intensa não lembrara o inerente ensinamento, mais pistas claras no meu rosto deixara o tempo... Ainda bem que o sonho não envelhece...

sábado, 7 de setembro de 2013

Eu apagaria o erro que te afastou de mim...Se pudesse reescrever o tempo...

(Música) Twilight Innocence. (Banda) Novembers Doom. (Compositor) Paul Kuhr. (LETRA) "Eu me pergunto sobre o que ela sonha. Talvez meus braços a segurem firmemente. Todo amor que aquece seu coração. Um sono tranqüilo até a alvorada de um novo dia. Eu vou sempre acompanhar você. Para mantê-la segura quando você está assustada. Antes de dormir, ela está acordada. Com surpresas e pensamentos angelicais. Muito para aprender em uma vida Lado a lado vamos caminhar por horas. Quando a água se torna muito profunda. Eu serei o único que te tornara livre. Seus sonhos me inspiram. Para ser o melhor homem que eu puder ser. Para nunca te deixar cair. E fazer você sentir orgulho de mim. Algum dia você estará por si só. Memórias farão você sorrir. Pensar em nossos sonhos. Para me relembrar. Eu me pergunto sobre o que ela sonha. Talvez meus braços a segurem firmemente. Todo amor que aquece seu coração. Um sono tranqüilo até a alvorada de um novo dia. Eu vou sempre acompanhar você. Para mantê-la segura quando você está assustada"

Você manipulou e ditou o que eu devia pensar... O que eu não entendo como você varreu e me cegou... Dói muito por dentro, eu não sei como você controlava minha mente...

Talvez eu preciso de alguém por alguns instantes vagos... Ou um psiquiatra pra tratar meus pensamentos que meu corpo não entende... Um dia o vento balançava as folhas, eu morto olhava... Meu espírito cápsula incansável vagava por cidades incógnitas e casas... Oh! Terras desconhecidas, mares nunca navegados protejam o astronauta... De coração alieno o tempo faz uma pausa, atenta repentina inspiração de ímpeto poético, não sei se poema azul anil me agrado, fruta exótica de paraíso atlântico, devaneio, prefiro chuva, relâmpagos, tempestades me afagam... Depois jogo o homem no arrebol... Erros não corrigem mais as asas do vento as nuvens enrolam... E aqui no chão faz aqui no chão se paga, na saudade que pode transformar uma vida em quase nada...E o amor? Há quem vá dizer: --Do amor eu não sei, as vezes vem, as vezes vai... Em conta gotas mata...Você viu?...Ela assiste tudo (de camarote) mas nunca fala nada...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Eu conheço um lugar longe, onde milhares de anjos cantam...

Gótica insanidade da alma destruída... De um amor que não existe sacia a vontade melancólica... Desperta o desejo de adormecer e não acordar coração cansado... A maldade humana cavalga sem equilíbrio na beira do abismo... cai na loucura do outro mundo... Ecoem palavras incólumes em meus ouvidos... e encham meus pulmões o ultimo suspiro...

domingo, 1 de setembro de 2013

Um homem abraça uma menina depois de haver chorado...

Como éramos? Parte nossas mentes colorida, fotos espalhadas dos sorrisos, romance que não podia ser lido... Éramos simplicidade que o tempo iria reescrever não do jeito que queríamos... Volúpia apaixonada... Lições que nos foram dadas e como crianças inquietas do amor queriam aprender... Suspiro quando me lembro das juras que em vigília fizemos que nada destruísse nosso sentimento... As lembranças podem ser belas e ainda assim doloridas... Sigamos em frente fortes celebrando nossas vidas mesmo longe um do outro... Quanto ao nosso tempo juntos? Foi realmente lindo...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dançando lentamente em um quarto vazio... Será que a solidão pode tomar o seu lugar?

11: 11 PM... Densa névoa na varanda, nas luzes da cidade meu olhar se perde... A mente vagueia, sente meu corpo ausente, procura... Embaçam os sentidos a meia luz, um cálice de vinho me leva... Lá fora o nada espera... Finge ser feliz... Finge sentir, não sente... Renasce oca alma, sem memória, mal sabe etérea... amanhece... Veste a mascara e vive o dia, em palavras, em sonhos e poesia...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Eu fiquei na escada... E o tempo parou de passar...

Hoje libertei algumas palavras encarceradas pelo tempo.… Atravessaram as janelas dos meus olhos no entardecer de um dia de inverno... O vento soprava nas calçadas,voava displicente sem perceber quem magoava, buscando seu caminho, ignorando delicados sentimentos... Meus ouvidos ritmados na perfeita sinfonia de sua trajetória e em versos descreviam... Lânguidas palavras em mim suscitavam e traduziam em tormento... Esquecer quem amo... Quem sem sentir mágoa e fascina... Eu sorrio por fora e meu coração chora por dentro... Meus lábios tremem sem nexo o frio da alma, um começo sem fim, sem adeus ate hoje dói em mim... Na cálida folha de outono que cai no concreto a mercê da vida esquecida... Aguço sentidos, arrisco frases silenciosas na esperança que seja por ela lida... Uma musica triste toca... Ecoa sem resposta... Nada faz sentido... Nada que eu faça pode mudar o destino...

sábado, 24 de agosto de 2013

Está batendo como um tambor.... Ele bate por você, ele sangra por você...

Hoje o céu ensolarado acordou o pássaro... Na terra um humano corria em fuga... Estrada sinuosa por entre as matas... Oh! Vêm pensamentos abstratos... Toca como seu rosto ao vento... Há esperança para o mundo mais não dá pra salvar o que se perdeu no tempo... indelével marca os últimos segundos... Imperceptíveis... Na mesa a luz de vela a saudade esconde... Sem chamar seu nome você atende... No seu jeito inexplicável apenas sente ... E o amor caminha solitário... O coração se conforma como a neblina que ao calor se rende...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Uma lágrima, um olhar, um beijo...

TEMPO... Te olho pela janela e já se distancia... Passa lento... Não me diz mais se faço parte do pensamento... Abandona-me uma vez por dia como ela... É vento que vai, é saudade que parte, em forma de musica volta... É verdade que aparece não importa... Na calma mata como o silencio... Dai-me o elixir da eternidade? E eternamente sentirei falta... Se fores amigo do sol quando nasce... Leva-me pra perto... Enquanto o destino ri da vida a lua Irmã espera... Banha sepulcro ornado... Espinho inclemente fere... Maltrata livre arbítrio onde o verdadeiro amor impera... Na inquietude da vida... Sem cruel piedade espera TEMPO...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

"Confusão sentimental"

Não sei dizer com certeza... Fluem lentamente gotas de morfina... Numa manha de domingo quando o sol nasce... Sua intensa luz plaina pela superfície do mar... Leva-me prisioneiro à forca ao passado... Quando eu era seu pensamento... O silencio da sua ausência quer transpassar os limites da sanidade... Grito desesperado, o corpo abafa... Alguma coisa perdi no tempo e o coração cobra... Um desejo forte amordaça... Por que a solidão tem como sinônimo saudade?

terça-feira, 16 de julho de 2013

"Eu não vou deixar você para trás ... não, não"

Como é seguir em frente assim... Como se esquece de que o coração pode aprender a amar o outro? Como é viver sem medo de perder? Se perder é o exercício que nos ensina amar, a dar valor... De uma forma solta, sem o egoísmo da “meu” posse... Podemos encontra o amor próprio mesmo amando... A satisfação esta dentro de você mesma. Você pode ser o rio de luz em um mar de escuridão ou se afogar na luta contra a felicidade... Não há memórias no fundo da alma que te prenda a respiração...Nem uma noite na sua serena calma vai te impedir de olhar lá fora...

sábado, 13 de julho de 2013

Única é só você...

Procure-me no silencio dos seus pensamentos à noite... E você saberia quem está na brisa que toca seu rosto... Quando o céu tira-nos pra dançar e suavemente acende as estrelas... Se eu pudesse mudar o destino... Se um gênio me desse apenas um desejo... Se um relâmpago me tocasse de leve... Eu pegaria um raio de luz como um buque de rosas... Eu faria tudo por você... Eu só quero te escutar, só quero seu olhar... O néctar dos seus lábios... Só você me faz ver os caminhos que ampliam meus horizontes... Encanta minha existência... Motivo dos meus versos... Até me escondo nas palavras pra te acariciar sem que você perceba... Toco seu coração sem que você sinta... Porque no fundo eu me abrigo nos sonhos... Firo-me com os espinhos das rosas que você me deu e nem sangra... Sabe... Existe uma lenda entre a luz e a chuva: O arco Iris com um pote cheio de ouro onde ele nasce... Você é a luz, eu sou a chuva e o pote de ouro não existe...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

"Se dentro da alma você fosse música... Se o sol estivesse dentro de você, se estivesse mesmo dentro da minha alma... Então sim, poderia ouvir no meu silêncio o mar calmo da noite..."

Mar... Embriaga-me com tuas ondas, me entorpeça com seu sal... Atrevo-me mergulhar nas profundezas... Quando brando ou revolto-te desafio como desafio o devaneio... E se tuas ondas me trouxerem uma sereia? Como nos contos de outrora... Traga-me... Paradoxo mundo, realidade ou fantasia... Sua areia toca suavemente... O brilho do luar na escuridão consome... A profundidade desafia... Tua espuma fria nos pés surpresa... Mata os amantes com tua grandeza...

Eu tive um anjo... E perdi...

Lembrei-me hoje, do amor que senti procurando textos do passado que escrevi... Era tão normal falar-te nas entrelinhas... Você pensou que errei na sinceridade inocente quando me questionou... Nas imagens que você não guardou te falei. Não sei por quê... Você nunca confiou... Não era o tempo... Seu corpo esguio... O gosto da sua boca marcou muito nosso tempo no seu perfume indelével na minha roupa... Nunca a lavei, guardei-a como um sonho, seu carinho, ser seu amor, seu corpo... Pra sempre...

domingo, 19 de maio de 2013

“Essa é a nossa última noite, mas já está tarde e estou tentando não dormir porque sei que quando eu acordar... vou ter que ir embora”. (Daylight - Maroon 5)

Dormia em cama de espinhos acordava em insônia de amor... Quando você me deixou... Sofria, nas madrugadas frias de boêmio de bar em bar na Lorena... Procurando o que sobrou da ilusão, bebia meu silencio, cheirava cocaína e rasgava meu coração... Uma sede tão forte pra amordaçar um desejo e afogar um corpo... Sufocar a noite vazia em efêmeras alegrias... A solidão em ternura como folha seca de outono... A sensibilidade da musica em dor insuportável... Meu sangue esvaindo... No labirinto que você tão maravilhosamente me prendeu... Não sei se ainda estou preso ou adormecido... Na verdade despido de mim amadureci... O tempo passou e nunca mais me encontrei... Sim, quando fecho os olhos o gosto da sua boca na minha cama em lençóis gelados... E por estar muito alem viro de um para o outro lado... Meu corpo te chama, te procura desesperado... Luto, porque ficar só é mais que um castigo... É uma pálida sombra de um apaixonado...

domingo, 12 de maio de 2013

Por todas as vezes que você esteve comigo...

(In Memoriam) Mãe... Sua herança, seus genes fazendo-me ser um pouco de você... Resiste ao tempo, à morte, em mim e em meus descendentes... Seu retrato, seu sorriso, seu olhar sempre a me acompanhar... No umbigo, a lembrança que estive ligado a você... Mesmo que eu quisesse ou desistisse nada me separaria da sua existência... Perdoe-me os erros, as ausências, os despreparos, os excessos, as mágoas... Você sempre foi amor, doação, mesmo quando eu não merecia... Você, o perdão, a verdade... Você me amou por quem eu era... Sigo em frente sem entender o mistério, que te fez me amar tanto... Proporcionou-me a doce e a eterna aventura chamada vida... Vida que às vezes esquecemos-nos de valorizar quem mais amamos... E só damos conta da imensa falta quando perdemos...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

"Quando eu olho para você, eu vejo o perdão, eu vejo a verdade, você me ama por quem eu sou." (When I Look At You - Miley Cyrus)

A chuva triste molha meu rosto... Às vezes me engana escondida no horizonte... o céu fica escuro como breu... Gélida avança nos altos edifícios... em pouco tempo a cidade inunda... Descobrir que sou forte... Quando não olho pra trás... Por nada ver além dos amores meus... O mundo frio rompe comigo em açoites num canto... descobrir que não é chuva...são lagrimas de desencanto...

domingo, 28 de abril de 2013

"Eu sei que se dermos um pequeno tempo, isso só vai nos aproximar do amor que queremos encontrar" (Just a Kiss Lady Antebellum)

Todos os dias eu caminho até o alto do monte e grito seu nome, ecoa em silencio... Porque sei que se esconde... Não é seu ingênuo sorriso e meigo olhar que me alimenta... Nem seu fogo luz que penetra em segredo minha alma e muito menos seu perfume rosa, sua inteligência que resplandece como vinho em tacas... Mais pouco posso fazer se não te toco... E como poucos, te amo... Não sei se é muito pra sua personalidade fria... Vamos continuar nossas vidas, sempre me preocupo com você, mais ainda com a Kim que eu poderia ajudar. Você não entende, prefere outros caminhos... Na humildade de servo me resigno, não te vejo porque tu és a ilusão que se desfaz e o amor platônico que me satisfaz...

sábado, 27 de abril de 2013

Quem És Tu?

Dores florescem na dualidade interior, machuca o peito sem ninguém pra conversar, falar dos anseios, um ombro pra chorar... Um às vezes insiste incongruente, na busca insana converso com ele, esse que nem sequer sei se é meu amigo... Mas, dividimos o mesmo corpo... Mera pretensão dessa estranha alma gêmea sucumbe por inanição a sua existência objetiva... Constrange-me ver o outro tentando ser feliz, anda, come, faz sexo, ganha dinheiro, mais lá no fundo o vazio persegue... A ausência de resposta a cerca de si mesmo e quando se olha no espelho envelhece... Um é romantismo, poesia, o outro se mata na perspectiva ilusória, utópica... Um quer carrões, mansões, vinhos, uísque o outro Deus latente vive... Responda-me Edgar Allan Poe, Joel Chandler Harris, Richard Wright, Philip Roth, J. M. Coetzee, Derrida, Heidegger, Agamben, Freud e Nietzsche sobre a bestialidade humana... Um Investiga a difícil questão do ser psicológico... O outro afirma animalidade no contexto de raça e sexualidade... Perco-me dentro de mim, na essência confusa... Afinal quem é esse estranho que mora comigo, que machuca mais não mata, me faz flutuar nas nuvens ou me deixa no Hades?

domingo, 21 de abril de 2013

“Será que um dia isso vai passar... Eu esperando por alguém que sei, não vai voltar...”

Em todas as coisas amamos demais, em muitos versos que te dedique nem sei se você leu... Aquele por do sol na praia marcou, só por marcar, tudo era belo, brincávamos, talvez com o destino e tudo que fizemos foi na inocência... Tínhamos um ao outro em um encontro... Vivemos tão intensos momentos mais do que devíamos, na separação então a tristeza se fez... A intuição dizia que iríamos sofrer por tanto amar... Sonhamos... Depois daquele tempo o sonho acabou... Diante do imenso mar e sol, as escunas, os barcos, iates, nada se comparava a simplicidade do momento, nem a intensidade do seu olhar...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

"Oh,eu poderia dizer que sou tudo que você precisa... Mas isso seria uma mentira" (I Love You, Goodbye - Nina)

Eu caí, explicar o inexplicável, momentos vividos, partilhados... Sua solene ausência me fez contar os dias ao seu lado, nas pequenas coisas que não percebi, carrego um punhal apontado. Meu peito descontente finge, simula normalidade mais a caneta na pauta clama dizer estas benditas palavras que por dias a fio gravei... Não feche a janela, eu deixo o sol em feixes pra te inundar de luz, aceita, pois como saudades minhas... Do que fui nem sei, meu caminho torto ou reto, errado ou certo só sei que te amei... Nesses versos imperfeitos, um amante cheio de defeitos, teve a sorte de te encontrar... Que vontade de gritar o que vem do fundo, do ruído silencioso, da ansiedade que preenche o vazio de dois mundos... Desfez-se nas incertezas... Amor... Não consigo continuar... A lembrança que já beijei seus lábios de olhos fechados, já te vi dormir presa a meu corpo, meu sangue corria só de estar em ti encostado, ouvia seu coração acelerado... Feliz me fez... Não consegui ser o melhor homem pra ti, mais com certeza serei o único a te amar pra sempre.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

"E eu sei que o amor é malvado e o amor machuca" (Blue Jeans - Lana Del Rey)

Eu abria meus os olhos... Procurava e não enxergava... Eu queria de novo a claridade... O momento me detinha naquele dia mais escuro... Na minha alma ficara gravada a imagem dela... O frio da madrugada despertava os defuntos do passado... Adoecia mais não cedia... Nunca pisara aquela terra desconhecida... Pulsação sem controle... Um dia antes havia chorado... E assim se fez mais forte coração... Depois de um amor quase indomável...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

"Este é o meu último ataque... Minha última dor de barriga" (No Surprises - Radiohead)

Disfarça na aparência... No trabalho mente “estou bem”... Esconde a realidade... Mais a noite verte sangue... Sem sentir o dia amanhece… Sonhar não resolve... Rende-se a inquieta cidade... Vai às festas, toma chopp... Compartilha no FACEBOOK, mais quem olha não sabe... Vê sorriso e lindo corpo... Como é ser assim? Viver em dois mundos: A bonita cobiçada por todos e a vulnerável sensível sem face...

sábado, 6 de abril de 2013

"Eu, eu sigo, eu sigo você"(I Follow Rivers - Lykke Li)

Eu quero te seguir... Quando o inesperado acontecer... Não posso ir sem beijar teus lábios, sentir sua face, acariciar-lhe, apertar-te no meu peito pele com pele... Deixe-me te seguir? Por uma vida, um minuto, uma hora... Na febre ardente leve-me escravo pro seus lençóis de seda... Flecha meu corpo com demanda interminável... Tenho fome dos seus medos, quando cai no silencio a lagrima... Sua inquieta luz Ilumina-me, seu inverno me congela... Não vou desistir pra te seguir... Dispo-me do conforto, passo dias na chuva, no sol, suporto tédio... Me perco nos seus labirintos, respiro seu sonho, anseio seu vazio, meu tempo desprezo...Se não me deixar te seguir? Vou entorpecer-me nas águas de ouro, nos macios volumosos, voar no céu azul: De outra formosa...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

"Apesar de não ser meu, você foi meu primeiro amor" (Yuna - Lullabies)

Algo se perdeu no passado... A memória dorme... Por que não lembrar? O sentido não esquece! Suave gangorra intuitiva... A alma quer os trilhos... O desejo quer o caos... Se quebrar junta os pedaços... Quem ama se divide... Horas forte... Horas fraco...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

“Um tornado voou ao redor do meu quarto antes de vir...Desculpe-me a bagunça que eu fiz” (Yuna - Thinkin Bout You)

Deitado no cais olhando o rio move-se tão devagar... Penso em você e me sinto flutuar... Você pensa em mim? Desenho seu corpo n’água e encantador sorriso... Torna desalento saudade, difícil controlar meu maior vicio... Por favor, continua... Só enquanto escrevo esses versos... Inspira-me na fantasia que vivi quimera... Emerge d’água e me abraça? Quem me dera... Ignore as ondas que se precipitam, quebram... Sente toda dor na marginal espuma... Esquecida em gotículas ao vento, leva... Solidão... Se rolar diga não... Não adianta se torturar por paixão...

terça-feira, 2 de abril de 2013

“Quanto tempo mais você pode brincar com o fogo antes de se transformar em um mentiroso?” Better Times -Beach House

Procurei uma definição de tempo quando a distancia de ontem o sabor amargo destila... No encorpar das palavras tentando esconder a palidez da alma... Adianta tingir de alegria com o vinho quando se mostra pomposo na taca? Continuam como pingos na insistência da água... Experimente ver o que ainda sobra quando se erra... Depois que a digna honra aberta aflora já não assusta o fantasma...Assusta o medo de ter medo...Assusta depender do perdão humano... Mas... “Aquele que não tem pecado atire a primeira pedra”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

“Vamos frágil amor, o que aconteceu aqui? Amamente-se da esperança em peitos magros... A carga de amargura está completa... Então vá devagar à separação...” (Skinny Love – Birdy)

Na estrada morre e vive saudade... Lagrima nostálgica desliza pelo Guard Rail quando passa... Na queda mais dolorida... Ao entardecer ainda caindo... Lento calvário... Porque fica tanta coisa não dita... Um dia ela se vai... Outro vem de uma inexplicável forma... Senta-se comigo no banco do passageiro e enche minha cabeça com o silencio... Aí escrevo... O que acho difícil de falar... A melancolia clama expressa... Firo os sentimentos que me ferem... Cicatrizo o coração na parte que falta um pedaço... Tropeço no seu olhar e temo guardar o que não posso... Na realidade vejo todo dia sua foto... A silhueta do seu corpo... Os traços do seu rosto... Você abismo e dentro de ti me precipito... Eu sei que de vez em quando rola uma lagrima nos seus olhos... Prá que chorar? Mais os pensamentos ardem em fogo, queimando por dentro... A mente tenta de alguma forma não pensar... Só uma vez eu queria ouvir o sussurrar dos seus pensamentos... Aquele que vem de sua alma quando você está feliz ou na solidão... Sentir cada passo... Cada toque suave da água na sua derme... A roupa no canto que assiste paralisada... Olhando-te nua no espelho... Na intimidade do seu quarto... Eu queria só uma vez ficar preso nas suas viscosas teias... Vai passar o tempo... Velho marinheiro com as ondas selvagens não se cansa... No silencioso navegar... Horas rompendo a profundidade do oceano... Em busca da rara perola que a dura concha oculta... Eu sei que estou sonhando... Vai ficar a procura... Mais você estará lá... Pra sempre... Em algum lugar... Onde me faço prisioneiro...