quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Vamos...Coloque suas mãos no fogo...



Nosso romance foi um cigarro que acalma uma noite de insônia... Seu retrato a fumaça que sai do meu pulmão esquerdo... O beijo o trago... Remédio ou infortúnio virou as cinzas... Ultimo fôlego, surpreendente gozo, escassa ventura... Minha  síndrome de abstinência é seu intento ardil mesclado com amor e ódio... Seu nome é o meu vício e você metanfetamina...

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Preciso falar...



Preciso falar... Falar que te amo?
Não...
Queimei as pontes que me levam...
A as pessoas de aparência sofisticada,
Modernas, mas por dentro vazias e falsas...
Pessoas tão bonitas por fora, polidas,
Cheias de Botox e interatividade...

Esqueceram-se da simplicidade, do amor, solidariedade...
Cada um faz da vida o quer... Cada coração trilha seu caminho...

Só me tranquei com paredes e cicatrizes...
Não quero indiferença, nem seus olhares de desprezo...
Eu não posso retribuir-lhes riquezas ou conversas fúteis...
Por quê?
Assim como você... Um visgo me prende as pessoas de verdade... 


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

"Abre a tua visão interior, que vê além do véu..."



Onde me encontro? No rabisco dos poetas de meia dúzia... Nos sussurros tristes de outono, nas densas trevas cor de sangue... Eu vago na noite imprevisível, em letras tortas e tristes, em linguagem deslocada...Na langue sombra...Palmilho cada centímetro  na lúcida morta vontade das janelas...A pena é escrita solta, transluzente, latente... Desenho imperfeito da suposta verdade, espuma turva do rio poluído... O nada me encontra depois da fronteira distante... Anormalidade suspensa que o tempo não conta... Quase nada que acorrenta meus lábios, a alma, o sangue, a saliva, meu corpo...