quarta-feira, 17 de dezembro de 2014



Sua é a linda forma... Nuance da alma, corpo... Sente-te, respira meu fôlego... No fervor dos sentidos... Implora vida, emoção... Ligou-nos os astros... Concebeu os deuses... Durante o dia me visita... E a noite me inquieta... Na frieza da lua... No meu e seu vazio... Me tranca no seu quarto...Fecha meus olhos...Você sem lingerie...No tato, na flor da pele...No amor sexual...Fantasio contigo...

Beleza e loucura...




Ele não mais precisa ler nos lábios... Interpretar seus gestos... Relembrar detalhes... Mesmo que tivesse respostas pra toda duvida... Ele só queria sonhar sonhos, sentir prazeres, entender o pensamento dela... E deixar no retrovisor uma imagem... Ninguém esquadrinha os caminhos do coração de uma mulher... Quando oculta dor num despretensioso sorriso... Mesmo se explicação houvesse... Na utopia de um homem e uma mulher... Que acreditaram em coisas que só hoje sabem... E nem sempre entenderam porque as palavras ferem... Perdoar quantas vezes for preciso... Os erros que por inexperiência todos erram... Mas, no palco da vida, quem abre as cortinas da compaixão e entende o breve papel nesse enredo... Sobe no alto da montanha pra sentir no rosto os ventos da humildade, voa nas asas da resiliência, transpassa espessas nuvens da prepotência e deixa o sol do meio dia derreter como manteiga a alma... Entenderam que é privilégio de poucos, amar no ágape estado.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O silencio e ela...



Há uma queixa que os olhos não percebem mais o coração sente... A interrogação aponta como uma espada no ingênuo eu: Qual o sentido da vida? Na existência? No mundo? Perguntas se perdem no intimo de uma mulher, clichês preexistentes, sociedade alienada... Por ser diferente ainda chamam-na de louca... Depois desgastam seu tempo com Ingratidão e indiferença... Quem sabe da sensibilidade de menina,  coloriu o mundo com arco-íris no matiz preto e branco? Nada indica uma saída ou comunica-lhe algo o que ainda não foi dito... E ela recolhe-se na estranha formula: Crise existencial + solidão= Isolamento... Meio hostil e surdo de abafar o grito... Única forma de coexistir no cárcere viva...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Onde você vai, fantástico pássaro de sonho?



Na musica, anseia um “te amo” meus ouvidos...  Nas lembranças, nas brancas nuvens, no abraço forte, meus pés flutuam, beijo doce, carnudos lábios, gemidos... Mas, hoje ela me predestina a sua amizade...  Que só me faz sofrer em silencio, no inocente platônico amor dela... Espreito pela fresta da janela, todo dia quando na rua ela passa e no sexy movimento das ancas explodem minhas veias... Ver e não ter... EuforiaXmelancolia... Oh! Céu... Oh! Mar... Oh! Lua... Desespera o bulício que me afoga... Na praia sete vezes escrevi o nome dela... Pulei ondas, fiz feitiço na maré alta...Até que a brisa no rosto me segreda: — Não adianta... Nada que faça vai mudar o sentimento... Na erma noite, na rotina do dia-a-dia, um pouco ali, um  pouco aqui, por destino perpetuo...  O cheiro, o perfume, o perfeito encaixe do corpo dela na anatomia do seu, alimentará o pensamento... Só na ilusão existe liberdade... Entrega-se logo de alma e fica preso pra sempre...

sábado, 6 de dezembro de 2014

A gente se encontra no paraíso?



O amor é uma carta na garrafa: flutua, flutua na linha d’água, navega, corre os rios, riacho até chegar a algum lugar ou não... talvez uma praia deserta... Ingenuidade de quem escreve no destino oceano... E tem certeza... Porque um dia se perde... Perde-se das emoções, do beijo, do abraço, de um olhar e até do amor da vida... Naturais desencontros... Mas, o coração é teimoso, insiste na felicidade, na esperança caprichosa, e às vezes erroneamente se apega as ilusões... E quem não amou, não sentiu... As marcas profundas da dor... Não viveu...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Lua, (she) desfila sua exuberante pompa...



Lua, és linda... Límpida luz na solidão bucólica das lapides... Percorro contigo os sepulcrários, imerso na memória dos antigos passionais amantes, encanto mágico das velhas historias e contos... Lua, és fiel testemunha nos campos, nos bosques, nas altaneiras arvores... Confesso contido e com a brisa da noite que me toca a face, a caneta desliza suave e tinge de azul o coração melancólico... Em palavras de tendência orgânica, no teto de estrelas onde me prendo por um segundo, mas é a brancura da tua tez que me fascina, overdose de crisálidas... Lua, enquanto o esmerado tempo determina sua orbita, meus lábios trementes te confessam meus medos... Dói sentir, recolher-me no silencio da terra... A garganta se cala adormecida, o vago brilho nos olhos... Corre desvairado nas veias o vazio etéreo, me embriaga de duvidas e fito o amanha indefinido... No recesso da ferida lagrimas oculta... Instintivamente escrevo... Me salvo do eu egocêntrico... Depressa, antes que a coragem esvaeça e o fel se desnude em uma incompleta ode... Quando o tédio incolor ocupa os espaços da vida escrevo de súbito, por impulso, no ermo vago da dimensão humana... No puro psiquismo me perco...E na  histeria nem as alvas da psicanálise me cura...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Beije-me mais uma vez...



Ao sentir o gosto do seu beijo... Ecoando-me no silencio da alma... Escoa minutos, segundos... Um segredo só meu, na pequenina chama que o destino vento tenta apagar... Esta escrita de sangue na linha do tempo, desenha seu nome no espelho... Sussurra sem som no meu ouvido, a falta que em delírios bebo... não sei dos mortos e seus amores... Sei que ficaram na memória esquecida... Sei dos vivos que se entregaram de corpo e alma... E morreram pra sempre em vida...

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Something In The Water (Carrie Underwood) "Ele disse, "Eu já estive antes onde você esteve' Em cada corredor, uma porta fechada. Sem saída, sem ninguém para vir e me salvar. Desperdiçando a vida que o bom Deus me deu"




No interior da minha casa de tons sóbrios... Mora um coração que não sente a musica... A rotina esvaece as palavras... O batom preto é luto... Quatro paredes sem vista pro mar... O azul da esperança... (Que o mundo quer me convencer)... Perdi-me na margem... Nos sonhos desfeitos... Desliguei os eletrônicos... Saí da rede... Fiquei adormecida... Nos traços inacabados... Presa sem corrente, sem vida...


sábado, 4 de outubro de 2014

Você nem se despediu... Alguém me diga porque...



Em algum lugar... Ruas desertas...Vitrinas acesas...O céu tão límpido e a noite tão fria...Inanimados pensamentos... quisera que o tempo não tivesse hora... Na dualidade irreconciliável... O silencio na pauta em branco... Se o ontem fosse hoje... Alheio a dor intensa... no indouto sem rumo...nas lagrimas paciente que o chão hidrata...tudo dorme ao redor...Exala o perfume as rosas...desperta ávida saudade...continua gritar seu nome...ecoa na alma trazendo uma mensagem...Não posso amar outro alguém...enquanto sinto essa saudade...Imóvel na madrugada de paz...arrasta o solitário tédio...

sábado, 27 de setembro de 2014

Rosto cheio de sol... São todos os seus dias...



Oh! Tédio da meia noite... Chão de estrelas me embriaga nos negros cabelos dela... Devaneios, corpo nu inteiro... duas taças por seios, vinho estrangeiro... A ilusão sonhei...  Acordei de joelhos no oratório... Redimir o errante do peito...  Aventura palpitante no leito...

domingo, 24 de agosto de 2014

Vamos ficar presos em cadeias de dias dourados...




Eu tentaria o lirismo... Provocar-te... Chamar atenção... E não mudaria nada... Um cabelo longo, corpo curvo retilíneo, ângulo perfeito da lua nas coxas... Marginais botões por arreio, bicos firmes... Aguça... Se eu pudesse deslizar seus pés em minha direção... Induzir seus lábios a um beijo... E guiar suas mãos a calça... Mas...Me contenho com um olhar...Com sua áurea de menina... 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Envie seus sonhos para onde ninguém se esconde...



Não tem fim, não tem adeus... só ha noites...dias...Pensando em você no ardente desejo e irônico sentimento... A febre do coração descuidado...silente tristeza, brisa suave... amor de sina esquisita...que ao mesmo tempo deseja e desapega...Apenas mais uma vez o espelho que não sente...reflete...seu rosto lindo... na linha de um horizonte distante (onde me perco) e o seu sorriso fere, no meu viver fechado, isolado do mundo... o fogo arde ...abre o peito... pra não perder o rumo me apego a sanidade...Na canção a letra diz que a dor me ama... e o que sinto a pena alheia descreve...

domingo, 10 de agosto de 2014

Tudo que nós sempre fizemos foi nos mudar...



No inicio foi algo simples, sem envolver sentimentos... Foram se conhecendo aos poucos... Ela sempre planejando e executando tudo conforme sua vontade... Ele nunca imaginou que daquele momento em diante nada mais seria o mesmo... Uma única coisa lhe prendeu: o amor... A obsessão de um jeito cruel o aprisionara... O desejo de estar preso livremente... E o tempo se escondeu em fantasias... Na possibilidade de um lindo sonho... Mas a realidade não te dá chances... Perdendo-se em mil sentimentos tudo se complica... Ele não pensava no beijo quente dos romances...  E o sorriso a arma mais poderosa dela o prendeu... Como o sol  e a lua... Como o perfume e as flores... Da luz a escuridão numa canção triste... Aprisionado pra sempre... Afastado no reino do amor... Sem a possibilidade de renascer novamente... E sob uma nota no diário dele a frase que “daria” um filme: “Eu a amo, estou com ela todos os dias e ela não sabe”.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

O Efeito do Afastamento no Tempo























Soren Kierkegaard, in 'Migalhas Filosóficas'


O afastamento no tempo engana o sentido do espírito como o afastamento no espaço provoca o erro dos sentidos. O contemporâneo não vê a necessidade do que vem a ser, mas, quando há séculos entre o vir a ser e o observador, então ele vê a necessidade, como aquele que vê à distância o quadrado como algo redondo.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Bem, honestamente, eu quero falar sobre eles agora (sentimentos)... Às vezes as coisas mais importantes estão apenas invisíveis...



Assim me descrevo quando me sinto só no quarto... Por partir tão cedo o brilho dos seus olhos... A doçura da sua boca... Na Impulsividade da minha alma daquele momento em diante nada mais penso... Meu eu se distancia na paisagem de concreto... Confesso serenamente meu desejo... Suavemente te amo como nunca... Mas é tão típica a solidão de quem ama que me encolho... E dentro deste amor... Morro...

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Eu fui atraído pelos seus olhos...




(Soren Kierkegaard)

“O homem possuído por um amor melancólico empenha-se em perseguir um possível
da sua angústia, que acaba por afastá-lo de si próprio e o faz morrer nessa angústia
ou nessa mesma extremidade, na qual ele tanto receava perecer”

terça-feira, 8 de julho de 2014

Eu ainda estou vivo, mas eu mal respiro...


Eu queria apenas viver como antes...Pelo menos por um momento... Eu não queria bater na porta de quem não abre... Escrever pra quem não ler... Mas não me pertenço hoje em dia...

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Onde melhor viajar solidão...

— Charles Bukowski
“Sim há coisas piores que estar só, mas nos custam décadas até que percebamos e geralmente quando conseguimos é tarde demais e não há nada pior que ser tarde demais.


domingo, 6 de julho de 2014

Seus sinos de casamento ressoam em meus ouvidos... Um brinde, querida...







No domingo, eu vou com os raios de sol na manha reluzente ate sua janela... Observo-te, mas é você que me ilumina com seu brilho... Na verdade as vozes do silencio se apropriam do vento, eu grito... Flutuo no encontro das nuvens, sou sentimento... Trago um segredo bem guardado, um mistério que tenta... No verso sem fim, nas coincidências das musicas, nos contos a encantar... A palavra por certo te encontra, a canção te toca... Raios de sol agradáveis virão de mil beijos e meu pensamento vai te buscar... Rega-me com chuva serôdia, alimenta minha sega... Veste meus dias com a rotina mais bela e não consigo esquecer... Porque não consigo deixar de amar...

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Não é sacrifício...





Desejo-te...
Nada mais...
O último gole...
Sacrifico...
Teu abraço, carinho, boca...
Mesmo por alguns momentos, efêmeros.
Ultimas lágrimas...
Mais sacrifício...
Não sentir o calor do teu corpo na noite fria...
Desejo sua inteligência, seus versos,
Quando me fere...
Minha oferenda máxima...
Manter-me escravo...
Beberei desse cálice...
Sem cheiro, sem gosto...
Sem memoria...
Sem a leveza do teu ser...
Eu só desejo a saudade...
Sem tempero...

domingo, 29 de junho de 2014

Oh! meu amor...Da noite profunda e sem fim...



Por que minhas palavras são facas de gumes afiados? Porque me torturas com as armas do amor, me queda seu corpo escultural no sexo e me prende... não me detenho proscrito na antiga ferida ...Os desejos dos cimos jazem abertos, alimenta os  orgasmos da carne, depois lamentos me trazem... Doce como mel na boca teus beijos e no estomago amargo fel...

Conhece-la é ver...que nada é o que parece...



Inquieta alma, na multidão dos pensamentos o grito quebra o silencio... O espirito ensina o desapego, mas invade o coração o gélido inverno... Em cada ceia na sombra dos pecados... Ecoa na garganta um desejo não santificado... Um quer-te, outro não, flertar com os jazigos... fere indelével na carne, dilacera, mata aos poucos... Ainda resiste, crê, sente, será feliz ou não... Luta... Dar-se vencido... Ao fogo que teima tarde é o recomeço... Ardem os olhos inocentes e suplica docemente a morte...

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tudo o que quero é liberdade, um mundo sem noites...





Eu me pergunto... Você, o abismo e eu... Nada faz sentido... O tempo, minutos, segundos... Bivitelinos na dor... Intimamente ligados... Descalço, descalça... Na penumbra... e a luz doutro lado... Tu amas, eu amo... Lágrimas ocultas... Talheres, o frio, a cama,... Catarse escrita no guardanapo... O destino impõe... O acaso tece... Recôndito segredo... Sentimento casto... Perturba, incomoda... Infernal pensamento... Horror sagrado... Desejo forte... Império, exílio, morte... Sombras, paixão... Dois corpos informes...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Um dia nos andamos ao longo da areia... Um dia no começo da primavera...




(:-) A canção tocou e dentro dos seus olhos, naquele lugar escondido,onde guardamos os sentimentos mais verdadeiros... Poucos vão entender ou perceber... Corações tomados, corações deixados... Amargura, felicidade... Não tem limite... Tramar, mentir, machucar, destruir... Disfarçar no aperto de  mãos ou no beijo de Judas... Não quero entender nada sobre a vida..., Sobre emoções fortes que infelizmente terminam em dores, não existem pílulas pra engolir... O tempo acalma, mais não tira as lembranças... Mesmo que doa, o importante é ter experimentado? Quem tem a coragem de se deixar levar? Coloca-lo acima da razão? O espontâneo e sincero... Docemente belo... Panapaná de borboletas no estômago... Não! Vamos fugir antes que seja tarde, negar (com medo de se machucar) o sentimento mais bonito de todos... O amor.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Doçura, você pode vir comigo pra casa...



Doçura, uma palavra, uma frase... Doçura, o silencio das paredes, fotos, recortes, musicas... Doçura, meu quarto quente, a cama vazia sem você desaparece... Doçura, alguém a tomou... Saudade, tristeza não se faz... Demasiadamente aos poucos se sente... Doçura, quando não me apiedo da alma a dor transgride... Doçura me acostumou na linha imaginaria das legiões purpuras... Fugazes... Pedra, faca, nada pode impedir se for amor, doçura...

Eu não posso nem ver...



No céu da meia noite, meu pensamento se embebia dos seus negros cabelos... Em devaneio, vi teu corpo nu inteiro e duas taças por teus seios como vinho estrangeiro... Oh! Será o tédio dessa noite que o coração devora... Da ilusão que sonhei virou pesadelo acordar e de joelhos no oratório... Redimir o errante que bate no peito insensato... Sonhou no leito aventura palpitante...

quinta-feira, 12 de junho de 2014

“Eu, eu, eu, eu, eu quero amar você..."





Não sei se a voz me engana ou está presa na garganta... Na vontade impetuosa, na fúria do sentimento, não, não sei dizer... Eu grito, eu brado proscrito, animal moldado no gélido mármore, entre as pétalas de rosas... No desassossego sôfrego grito... No céu despido ecoa quilômetros, ferve a alma... A dor o vento leve leva quando seus atos machucam e você não sabe... Deixa meu coração acelerado... Permanece no ar suspenso... Na plena loucura do sonho ou realidade...

terça-feira, 27 de maio de 2014

Fique longe da temida chama ardente...




Uma voz... Um silencio sussurra na dimensão sem medida... Tateia os campos... Bate asas... Não importa onde esteja... Nada responde, atravessa o tempo... Paciente solidão... Linguagem que ninguém entende... Secreta, remota... A voz interior nua... Geme, sangra, grita... Não pede nada... Às vezes mendiga um carinho, um afago, um beijo... Quatro paredes a prende nas noites azuis... Vagueia doce, sensível, inabalável... Ha mistério no leito, no espelho quem bela vê descalça "a dama do arminho" se descortina, se despi na alma e em segredo chora...