sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O silencio e ela...



Há uma queixa que os olhos não percebem mais o coração sente... A interrogação aponta como uma espada no ingênuo eu: Qual o sentido da vida? Na existência? No mundo? Perguntas se perdem no intimo de uma mulher, clichês preexistentes, sociedade alienada... Por ser diferente ainda chamam-na de louca... Depois desgastam seu tempo com Ingratidão e indiferença... Quem sabe da sensibilidade de menina,  coloriu o mundo com arco-íris no matiz preto e branco? Nada indica uma saída ou comunica-lhe algo o que ainda não foi dito... E ela recolhe-se na estranha formula: Crise existencial + solidão= Isolamento... Meio hostil e surdo de abafar o grito... Única forma de coexistir no cárcere viva...

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