Há uma queixa que os olhos não percebem mais o coração
sente... A interrogação aponta como uma espada no ingênuo eu: Qual o sentido da
vida? Na existência? No mundo? Perguntas se perdem no intimo de uma mulher, clichês
preexistentes, sociedade alienada... Por ser diferente ainda chamam-na de louca...
Depois desgastam seu tempo com Ingratidão e indiferença... Quem sabe da sensibilidade
de menina, coloriu o mundo com arco-íris
no matiz preto e branco? Nada indica uma saída ou comunica-lhe algo o que ainda
não foi dito... E ela recolhe-se na estranha formula: Crise existencial + solidão=
Isolamento... Meio hostil e surdo de abafar o grito... Única forma de coexistir
no cárcere viva...
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