segunda-feira, 29 de março de 2010

"Havia um tempo em que eu vivia um sentimento quase infantil"
















A canção tocou a ferida.
Ah! Se uma luz brilhasse,
Em chamas incendiasse...
Com outros amores
Em gerações aconteceu.
Se meus olhos se fartassem de olhar,
As imagens que guardo no meu quarto.
Os rios correm para o mar,
Meu amor corre prá você.
As águas não têm como voltar,
O que passou nunca mais será.
Pranto sem acalentar...
Meu coração sonha,
Minha razão fere-me.
Nasce o sol, Poe o sol
Deitado na grama,
Fitando as nuvens,
O vento sopra.
Por amar demais,
De tudo o que ficou foi a dor.

quarta-feira, 24 de março de 2010

"Quem Sou Eu Para Dizer"


















 Posso sofrer, posso chorar,
Porque a solidão me prende,
E sem você eu não vivo.
Então... Tira-me esta saudade?
Faça alguma coisa com meu coração?
Deixo-o em suas mãos.
Ficou o nosso plano... O que faço?
Pode aliviar este amor em mim?
Poderia ser diferente.
A felicidade nunca vem solitária.
Queria apenas ficar com você,
Hoje.. Só por hoje.
Em nome deste amor fujo da dor,
Todo o dia te ver... Te querer... é de enlouquecer,
Se ferida fecha não cicatriza, insiste aberta,
Parece o destino aprendiz,
Ou você jogando...
Me mantem cativo...
Remo contra correnteza, e tudo fica difícil
Olha-me assim com seu jeito,
Pode ser jeito o complicado de ser, mas, assim amo.
Voce nem sabe o quanto doí e quando muito forte,
Em pensamento recorro às lembranças de nós dois,
Quando juntos, no passado brincávamos de amar.
Mais só eu te amei.

domingo, 21 de março de 2010














O fumo emana do pântano
Numa madrugada em que o frio
Seca os ossos e aprofunda a dor.
Caminho por entre as lápides na escuridão,
A doce paz do silencioso sepulcrário.
Divago pelos vales sem destino
Canção fúnebre de fundo inspira-me,
Estimulando os sentimentos mais ocultos,
Levando-me a pensamentos absortos.
Pode ser a última noite, morrerei pensando em ti
Ficará a lembrança eternizada nestes versos
Deste amor que nunca toquei
Desejei intensamente o inatingível:
Querer bem quem sempre me feriu,
Pelo simples fato de amá-la.

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Guardo a sua foto e sei que ela me faz sentir bem"


















Fingi não te amar... Tentei esquecer...
Debalde imaginei.
Eu em alto mar fugindo de você,
Vi nascer no oceano a linda lua, muda, ataviada
Imponente cruzou o céu em silencio.
Igual a você...
Ansioso pedi um sinal , talvez  uma estrela cadente...
Mais os dias passam e espero em vão da minha janela
Seu retorno no horizonte distante.
Fico triste quando finda mais um dia
E  só tenho a solidão como companhia.
Quando ando pelas ruas instintivamente procurando seu rosto,
Meu coração dispara freneticamente em feições parecidas,
A noite chega;  a esperança dorme...
Assim tenho oportunidade de encontrá-la,
Abraçá-la e beijá-la nos meus sonhos.

domingo, 14 de março de 2010

Catexia












Tem sentido a vida?
Perguntei a filosofia,
Á ciência indaguei,
Peregrinei pelas religiões,
Doutrina Espírita, no budismo e islamismo,
Sem coerência no vazio retornei.
Jesus a razão de tudo?
Qual sua origem (vida)?
E o seu fim?
Que conceito seguir?
Sua essência onde acharei?
Foi uma explosão ou um macaco?
Está no Gênese da Bíblia?
A vida precisa ter sentido ou resposta?
Por que a sociedade caminha para autodestruição?
Parado no silencio, em meu estado meditativo
No espaço tempo,
Vivo apenas uma fração deste imenso,
Estou preso a ele (o tempo)?
E a vida em outras dimensões sem o limite físico?
O mundo perceptível (físico) consciente existe.
Estamos sob a influencia invisível
Que nos manipula sem percebermos?
A nossa percepção não abrange a totalidade da realidade.
Somos limitados para entendermos todas as coisas.
Existe muito mais além do sensorial.

quinta-feira, 11 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

"Lágrima dos Deuses"

Em bivalves nas águas marinhas,
Deixei-me penetrar por (você)
Um grão de areia incidental,
Em camadas de sofrimento te formei,
Envolvi-te com meu nácar,
Todos os dias o sol se Pôs sobre nós,
E a luz da lua banhou-nos
Nas profundezas do oceano.
A obsessão do artífice tempo moldou-nos:
Na beleza e a raridade da pérola negra
Nos colares que adornam as rainhas?
Ou blister disforme sem brilho?

domingo, 7 de março de 2010

Recaída















No escuro do meu quarto
Com o travesseiro confesso,
Da tristeza que o destino revelou,
Prisioneiro nesta amarga solidão
Esqueço-me de tudo no distante mundo,
Conto cada minuto no silencio do inverno,
A esperança definhou no tédio.
Travessia de uma noite sem fim,
No mar de emoções indefinidas,
Uma pergunta esquecida,
O tormento da resposta...
O coração guarda os segredos,
A razão explica... O inexplicável?
Por que este amor me levou? (...)

sexta-feira, 5 de março de 2010

"Luz do dia, eu devo esperar pelo nascer do sol"


Sei que está sofrendo, vejo no teu olhar...
Fico pensando em te falar,
Mais não quero magoar,
O melhor agora é me esquecer,
Hoje estou pensando mais em mim
Nada que você faça pode mudar...
Sabemos bem quem vai sofrer
Eu que sempre acreditei que prá sempre vou te amar...
Mas, eu só te quero tão bem,
Sei que é tarde prá dizer adeus.
Ficarei só,
Você muito me faz sofrer
Meu anjo... Quis ficar bem perto,
Nosso amor era legal prá mim
Até o dia que decidiste,
E se achando demais... Pisou
Foi duro te ver partir,
E amar quem não me quer é difícil.
Sabe... Quando penso que me libertei...
De madrugada chega à solidão,
Sentado perto da fogueira e tão longe de você...
Desperta em mim em pensamento,
Depois de uma taça de vinho, fecho meus olhos
Vejo o fogo escrevendo teu nome (.....)
Você é a estrela que ilumina meus passos
Choro toda vez que entro em nosso quarto
E lembro-me de você olhando no seu retrato.
Você é minha fonte de inspiração.
Como seguir sem teus sorrisos, sem teus abraços,
Sem o toque das suas mãos,
O brilho do teu olhar cor de mel,
O teu corpo nu, deusa do prazer.
Você mudou de atitude e não pude perceber
Agora sei por que, e um dia você para prá entender
Sempre fico bobo, te dou amor,
E você brinca de amar.
Hoje... Só Deus sabe a minha dor.

quarta-feira, 3 de março de 2010

"E o orgulho terá sua queda afinal"















Em caminhos íngremes e tortuosos,
Levo guardado ainda está dor.
O tempo parou...
Como carrasco a machucar.
Épico coração teima...
Humilha-me desse jeito,
Lembrança do teu olhar não apagou,
Massacrando meu peito.
Ó lua, conta prá ela do meu amor,
Ó noite estrelada,
Toca-lhe com a minha solidão.
Meu corpo aqui jaz...
E o espírito: Onde a neve cai.
Brilho dos meus olhos sob véu
Meu pensamento vagando no céu.
Tentei mais de uma vez
Sem sucesso te esquecer,
O teu amor me convidava,
E quando eu via já voltava.
Quem sabe um dia posso ter...
Aguardado desejo:
Meu “eu” de volta,
Como antes de te conhecer.