sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

“Vamos frágil amor, o que aconteceu aqui? Amamente-se da esperança em peitos magros... A carga de amargura está completa... Então vá devagar à separação...” (Skinny Love – Birdy)

Na estrada morre e vive saudade... Lagrima nostálgica desliza pelo Guard Rail quando passa... Na queda mais dolorida... Ao entardecer ainda caindo... Lento calvário... Porque fica tanta coisa não dita... Um dia ela se vai... Outro vem de uma inexplicável forma... Senta-se comigo no banco do passageiro e enche minha cabeça com o silencio... Aí escrevo... O que acho difícil de falar... A melancolia clama expressa... Firo os sentimentos que me ferem... Cicatrizo o coração na parte que falta um pedaço... Tropeço no seu olhar e temo guardar o que não posso... Na realidade vejo todo dia sua foto... A silhueta do seu corpo... Os traços do seu rosto... Você abismo e dentro de ti me precipito... Eu sei que de vez em quando rola uma lagrima nos seus olhos... Prá que chorar? Mais os pensamentos ardem em fogo, queimando por dentro... A mente tenta de alguma forma não pensar... Só uma vez eu queria ouvir o sussurrar dos seus pensamentos... Aquele que vem de sua alma quando você está feliz ou na solidão... Sentir cada passo... Cada toque suave da água na sua derme... A roupa no canto que assiste paralisada... Olhando-te nua no espelho... Na intimidade do seu quarto... Eu queria só uma vez ficar preso nas suas viscosas teias... Vai passar o tempo... Velho marinheiro com as ondas selvagens não se cansa... No silencioso navegar... Horas rompendo a profundidade do oceano... Em busca da rara perola que a dura concha oculta... Eu sei que estou sonhando... Vai ficar a procura... Mais você estará lá... Pra sempre... Em algum lugar... Onde me faço prisioneiro...