quinta-feira, 31 de março de 2011

"Você me disse que me amava. Por quê você me deixou, sozinho? "




Você tão distante
Não posso te ouvir
Ando sem direção
No Caminho só de ida
Assaz prosseguir...

Sinto o que não quero sentir
Deito e não consigo dormir
Mesmo assim venci

Você me chama:
Vem comigo, anda?
Vou sorrindo
Entrego-me...


Mas...
Quando chego a ti,
Emaranha o pensamento,
Foi um sonho?
Ou a voz do vento?

quarta-feira, 30 de março de 2011

“Nós cairemos como estrelas penduradas por um só fio. Tudo, tudo, aqui se foi, nenhum mapa pode dizer-nos como chegar a casa, estamos sozinhos, estamos sozinhos, estamos sozinhos”




O dia escuro...
A Alma... Perdida na imensidão do infinito,
Ouço o silencio ou enlouqueço em canções?
Por amarga incerteza,
Ou o gelo do inverno que invade solidão...
Na ansiedade, no tempo, ouço duas vozes,
Num simples momento sussurra pensamento:
Diz — Sim...
Diz— Não...
Prá marcar uma indefinição... Herança dela...
Não adianta lutar, crer, me sentir feliz ou morrer
Recomeçar, reconstruir, salvar ou perder.
Tudo que faço é sem sentido no momento...
O fogo teima, arde e renasce como sol,
Amor rotífero a afligir por mais um dia...
Um dia de rotina...
De saudade... Dela.

terça-feira, 29 de março de 2011

"Em uma eloqüência persuasiva, abençoe a humilhação que esconde a cabeça que não se lamenta"


Quando...
Percorro tua silenciosa alma,
Em busca de segredos
Vago é o retorno.

Insatisfeito...
Nas tuas curvas deslizo
Teu néctar doce mel
No estomago amargo fel.

Nado...
Mergulhos afogam-me...
Tuas águas tempestuosas,
Mesmo sem querer sinto o sol Irromper...

A noite finda
Amanhece levemente,
Toca-me a brisa,
Recorda-me porque te amo...

Não sei...
Sei da artífice obra suprema:
O aguilhão desse teu prisioneiro.

segunda-feira, 28 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

"O que eu senti, o que eu soube, nunca apareceram no que eu mostrei"



Esse amor estranho
Não carece ser correspondido
Nem conter em nenhum livro,
Como uma mensagem na garrafa
A vagar no mar Perdido...

No peito apanha
Aguardando amanhã
Para que possa ser lido,
Necessita urgente aprender
(Em vez de ficar a sonhar)
Da solidão se esconder...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Você não notou a mão manipuladora, que obscureceu seus pensamentos por todos esses anos"




Miro-te,
E você me enfeitiça
Promete-me o paraíso, a alva, extasia
Desliza, conduz-me docemente,
Entrego-me facilmente,
Vendo-me a preço de escravo
E sorvo o néctar delicado
Me desperta...
O sonho colide com a realidade.
Tarde demais...
A cilada tenazmente distrai...
Novo dia,
Miro-te...

"Onde uma vez dormi um continente afunda agora, não há nada mais"




Saudade...
Ela chegou com o passar do tempo
Ficou no lugar que você costumava sentar-se
Mas não preencheu o vazio
Nunca foi notada, sim
Aceita por mim...
Silenciosa no canto,
Ouve-se a voz do vento
Traz noticias suas, voa
Na penugem do cisne branco...
Pulsando Coração de amor
O riso, o canto,
Dirigiu os passos
Enxugou lagrimas
Aliviou a dor...
E nada mais.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Eu ainda estou dentro de você, seu fosforescente oceano brilhante, abrace-me como as luzes"



Palavras jogadas ao vento,
não germinam
ilude na paisagem,
da janela esmaecida,
crua realidade descreve,
minando, descortinando
até os olhos desaguarem
no inquieto corpo insano...
Paixão cega queima o coração...
Perdeu quem salva: A razão,
no mar da emoção.
Dualidade leviana corroeu
a essência D' Alma,
privando-o da serenidade.
Desatino de perder ou Morrer...
Certo que (o) amanhã vai renascer?
Quiçá.

sábado, 12 de março de 2011

"Você sabe que eu nunca poderia te deixar? E você sabe que eu nunca poderei te derrotar? E se eu, se eu pudesse te encontrar. Deixe pra lá, eu não vou te esquecer"



Sombra do luar,
Ruas e jardins sombrios
Pulsa...
Em noites incólumes
Como fantasma esguio
Coração impoluto,
Amor sublime
Ébrio de fel geme,
Oculto...
No cárcere: Liberdade amor!
Ou a alma campa...

sexta-feira, 11 de março de 2011

"Quando o dia chega ao fim, embaixo da terra o sol se põe junto com tudo que foi perdido e ganho"




Neste momento não sei o que penso
Madrugada esfria a alma
Vêm-me tantos pensamentos
Antes que eu perceba
Balança coqueiro e foge vento
No mais distante caminho
Castigo é não te ter
Sinto-me tão sozinho...

terça-feira, 8 de março de 2011

“Mulher, eu quase não consigo expressar minhas emoções confusas na minha negligência”


Avó, mãe, esposa, filha, neta, Irmã, a todas as mulheres. Criaturas sofisticadas, criativas, intuitivas, o melhor dos designers já criado.
Mistério da força que não tem folga, todos os dias, as horas e minutos, mães, donas de casa e professoras, profissionais liberais e empresárias, suas presenças em arranjos florais, laços, penteados, vestidos rodados, as nuances de seus pratos ornados e sabores que só vocês têm. A garra felina, luta pela vida,defende, reage pelos ideais, na pureza de expressão, nos sentimentos, intui, adivinha o amanhã. Vocês não precisam de uma data especial, porque seus são todos os dias.
Parabéns.

domingo, 6 de março de 2011

Agora ela está andando pelas nuvens como uma ponte para a mente correndo selvagemente





Se de tinta fosse o mar
E o céu papel,
A caneta ágil deslizasse,
Expressando este amor,
Daria fim ao grande mar,
O grande amor descrever,
E o céu seria mui pequeno
Pra tal relato conter.

sexta-feira, 4 de março de 2011

“Esta é para você, quem desafiou meu amor, somente com você eu compartilhei meu amor.


Do sentimento expresso
Acabaram as palavras
Como um rio se precipita...

Finda a vida, o mundo,
Esperanças...
Preso no filme mudo
Preto e branco,
Congelado no tempo
Em conserva viva...

Quem me dera saltar,
De olhos fechados,
Acordar...
Prá vida...

Prendera-me no passado...

É preciso caminhar, apagar...

Subsiste melancólicas saudades de outrora,
Quando nos meus sonhos Ela protagonizava...

"E olhando as estrelas sem você minha alma chora"



Linda era a paisagem,
Tornaram-na cinza.
Vida que nas estações não para.

O caminho, o destino,
Jornada...

Punho de ferro
Poder diante ti,
Tempo insano,
Mata, destrói...
Uma máscara hoje
Amanha um engano...

Às feridas a vida impõe,
A Simplicidade, a dignidade...
?
Glamour... Desacerto,
Um trato de terra na imensidão,
O rio, o mar, encanto,
Mansidão.

Cansei máscaras, vem verdade,
A solidão é única...
Mas... É verdadeira.