domingo, 29 de junho de 2014

Oh! meu amor...Da noite profunda e sem fim...



Por que minhas palavras são facas de gumes afiados? Porque me torturas com as armas do amor, me queda seu corpo escultural no sexo e me prende... não me detenho proscrito na antiga ferida ...Os desejos dos cimos jazem abertos, alimenta os  orgasmos da carne, depois lamentos me trazem... Doce como mel na boca teus beijos e no estomago amargo fel...

Conhece-la é ver...que nada é o que parece...



Inquieta alma, na multidão dos pensamentos o grito quebra o silencio... O espirito ensina o desapego, mas invade o coração o gélido inverno... Em cada ceia na sombra dos pecados... Ecoa na garganta um desejo não santificado... Um quer-te, outro não, flertar com os jazigos... fere indelével na carne, dilacera, mata aos poucos... Ainda resiste, crê, sente, será feliz ou não... Luta... Dar-se vencido... Ao fogo que teima tarde é o recomeço... Ardem os olhos inocentes e suplica docemente a morte...

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tudo o que quero é liberdade, um mundo sem noites...





Eu me pergunto... Você, o abismo e eu... Nada faz sentido... O tempo, minutos, segundos... Bivitelinos na dor... Intimamente ligados... Descalço, descalça... Na penumbra... e a luz doutro lado... Tu amas, eu amo... Lágrimas ocultas... Talheres, o frio, a cama,... Catarse escrita no guardanapo... O destino impõe... O acaso tece... Recôndito segredo... Sentimento casto... Perturba, incomoda... Infernal pensamento... Horror sagrado... Desejo forte... Império, exílio, morte... Sombras, paixão... Dois corpos informes...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Um dia nos andamos ao longo da areia... Um dia no começo da primavera...




(:-) A canção tocou e dentro dos seus olhos, naquele lugar escondido,onde guardamos os sentimentos mais verdadeiros... Poucos vão entender ou perceber... Corações tomados, corações deixados... Amargura, felicidade... Não tem limite... Tramar, mentir, machucar, destruir... Disfarçar no aperto de  mãos ou no beijo de Judas... Não quero entender nada sobre a vida..., Sobre emoções fortes que infelizmente terminam em dores, não existem pílulas pra engolir... O tempo acalma, mais não tira as lembranças... Mesmo que doa, o importante é ter experimentado? Quem tem a coragem de se deixar levar? Coloca-lo acima da razão? O espontâneo e sincero... Docemente belo... Panapaná de borboletas no estômago... Não! Vamos fugir antes que seja tarde, negar (com medo de se machucar) o sentimento mais bonito de todos... O amor.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Doçura, você pode vir comigo pra casa...



Doçura, uma palavra, uma frase... Doçura, o silencio das paredes, fotos, recortes, musicas... Doçura, meu quarto quente, a cama vazia sem você desaparece... Doçura, alguém a tomou... Saudade, tristeza não se faz... Demasiadamente aos poucos se sente... Doçura, quando não me apiedo da alma a dor transgride... Doçura me acostumou na linha imaginaria das legiões purpuras... Fugazes... Pedra, faca, nada pode impedir se for amor, doçura...

Eu não posso nem ver...



No céu da meia noite, meu pensamento se embebia dos seus negros cabelos... Em devaneio, vi teu corpo nu inteiro e duas taças por teus seios como vinho estrangeiro... Oh! Será o tédio dessa noite que o coração devora... Da ilusão que sonhei virou pesadelo acordar e de joelhos no oratório... Redimir o errante que bate no peito insensato... Sonhou no leito aventura palpitante...

quinta-feira, 12 de junho de 2014

“Eu, eu, eu, eu, eu quero amar você..."





Não sei se a voz me engana ou está presa na garganta... Na vontade impetuosa, na fúria do sentimento, não, não sei dizer... Eu grito, eu brado proscrito, animal moldado no gélido mármore, entre as pétalas de rosas... No desassossego sôfrego grito... No céu despido ecoa quilômetros, ferve a alma... A dor o vento leve leva quando seus atos machucam e você não sabe... Deixa meu coração acelerado... Permanece no ar suspenso... Na plena loucura do sonho ou realidade...