terça-feira, 27 de maio de 2014

Fique longe da temida chama ardente...




Uma voz... Um silencio sussurra na dimensão sem medida... Tateia os campos... Bate asas... Não importa onde esteja... Nada responde, atravessa o tempo... Paciente solidão... Linguagem que ninguém entende... Secreta, remota... A voz interior nua... Geme, sangra, grita... Não pede nada... Às vezes mendiga um carinho, um afago, um beijo... Quatro paredes a prende nas noites azuis... Vagueia doce, sensível, inabalável... Ha mistério no leito, no espelho quem bela vê descalça "a dama do arminho" se descortina, se despi na alma e em segredo chora...