domingo, 25 de novembro de 2012

Eu perdi você no meio da multidão, no labirinto deste lugar...

Em todas as coisas amei demais, em muitos versos nunca lidos... Aquele por do sol na praia fortaleza me engoliu, só por engolir, tudo era belo, brinquei com o destino e tudo que dei ficou espalhado pela areia... Quando a tinha diante de mim perdido sem um encontro... Dei mais do que devia, então minha tristeza aconteceu... Sentia que iria sofrer por te achar... Sonhava e não te via... Depois daquele tempo nunca mais a tive... Imenso mar de sol, as escunas, os barcos, iates, nada se comparava a simplicidade do seu olhar... E o sonho de um dia te ter...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Você chegou perto demais do fogo?

Você estava tão ocupada, não prestou atenção... Não me basta saber que não sou amado, importa se meus sonhos chegaram ao fim ou porque minha memória arde como fogo só de lembrar... Saiba que o que eu penso hoje pode não fazer diferença e já nem sei mesmo quem sou mais não descanso... Posso caminhar juntando os pedaços, olhar nos teus olhos e vê o sentimento que não é meu... Talvez como lua e sol, céu e mar, como água e fogo... Não é triste a realidade nem a razão absurda e nunca a necessidade de se importar com meus sentimentos... Haverá um recomeço em cada decepção, um novo dia proporcionando oportunidade de semear no jardim, embora a flor mais bela já exista e exale indelével perfume em mim.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Amar, um vazio quem não enche...

Nas janelas partidas pelo tempo de onde se vê as coisas passadas me procure...Meus pés caminham tão rápido em busca de memórias...Meu corpo querendo ver o que não via...Nas saudades os pensamentos muitas vezes disse te amo... Ainda ontem os velhos retratos preto e branco... No olhar retrovisor que faz os humanos chorarem...Viver, sentir, perder ou ganhar cicatrizes...A primeira vez que nos beijamos... Historias que contamos... Um ultimo abraço, amor de menino juramos, nunca esquecer e se morresse um o outro morreria...Promessas verdadeiras do dia-a-dia... Andar e manter a vida no corpo... Suportar despedidas....Amar, amar, amar...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Se você pudesse me ver do jeito que vê a si mesmo. Eu não posso fingir ser outra pessoa...

No principio você foi a paisagem que meu coração lentamente pintou... passava um trem na encosta do monte, sempre melancólico, não parou na estação, na estrada, era fuga... Um destino fraco e ser forte não é ter punho de ferro ou viver sem sensibilidade, nos trilhos... amar é ter coragem sem pensar em decepções, o poder emana naturalmente , verdadeiramente não se preocupa com amanha...O amanha será saudade...Aqui diante do espelho, atrás das máscara que eu criei, diante da verdade não posso fingir o que não sou e me sinto sozinho ... Se pelo menos meu coração estivesse em dor...Desculpe-me se minha vida sempre foi felicidade, felicidade, dor, amor , alegria de viver e acima tudo vida.