domingo, 30 de maio de 2010

O conto que se tornou uma (Ir)Realidade


— Daquele tempo nunca mais a esqueci, ela foi ficando de mansinho, cativando-me com carinho... Ainda que eu tentasse explicar seria difícil entender, tudo sem sentido, sem lógica de ser, a dor do dia-a-dia, o vazio profundo, pergunto-me se de penitência estou a perecer, quem sabe por alguma coisa do passado, na realidade fui surpreendido, levado. Avalanche de emoções desconhecidas, em proporções inesperadas, uma imaginação, um conto de fadas, uma fantasia criada, que foi tomando corpo e dominando-me com intensidade, talvez a mentira se transformasse em verdade... Sem caminho de volta, estranho prisioneiro tenta a liberdade... Mas, a alma rejeita, tornei-me refém de um sentimento eternizado na letra. (Rivers flows in you). O tempo não pára, vamos vivendo nossas vidas, dobrando nossas esquinas, trilhando nossas estradas, ela no seu mundo esquecida e eu delirando nas palavras.

Querida Renata...


De onde vem esse olhar meigo, frágil, puro que renasce,
Em eterna primavera?
De onde vem o sorriso alegre de fada em puro amor,
A contagiar como perfume de flor?
De onde vem a Impetuosa menina no corpo de mulher,
Que alimenta esperança e a fé?
De onde vem a guerreira que teima viver e sonhar,
Desejando um mundo melhor tornar?
De onde vem a Renata, que marca a sua historia,
E ascende aos corações com sua graça?
Obrigado por existir.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Vazia existência ou catarse?


Caminhos alternativos me arrastam,
Ancorar em porto seguro nego-me,
Explique-me a erudição ou a filosofia?
Ninguém me garante o futuro.
Caio vencido, espatifado no chão.
O que é a ignorância ou a tolice?
Menos mal ser enganado a enganar,
Delirar em sonhos, morrer de tanto amar,
Sádico ou masoquista de qual lado ficar?
Abstenho-me consumir egoisticamente os prazeres?
Nem me curvar diante das riquezas?
A batalha desesperada pela fama, ou pelo poder?
O nativo sobressair do lugar comum?
A futilidade da fama, ou sensação de poder?
A vida é uma ilusão numa placa luminosa...
O veredicto final... Três metros cúbicos de terra.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A história se repete.


As Mesmas Coisas
Maurício Duboc - Carlos Colla
(LETRA)
Você agora já não fala mais em mim
E há pouco tempo me beijou e me
Falou de amor
E o seu carinho que eu não
Tenho mais
O que importava para você agora
Tanto faz
Essas coisas que você não pode
Suportar
Foram as mesmas que fizeram você
Me querer
O amor tão grande que jamais
Iria se acabar
Não foi bastante pra sobreviver
Hoje você me despreza
Ontem você me queria
Hoje sou sua tristeza
Ontem fui sua alegria
Ontem fui tudo em sua vida
Hoje não sou nem saudade
Hoje sou quem te incomoda
Mas fui sua felicidade
Ontem eu fui seu futuro
Sua emoção preferida
Já fui seu sonho mais lindo
Hoje uma estória esquecida
Ontem sorrindo em meus
Braços
Você dizia que sim
Hoje se afastam seus passos
Que já correram pra mim
Você agora já não fala mais em mim
E há pouco tempo me beijou e me falou...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

*José Frazão

INVISIBILIDADE SOCIAL: A OUTRA FACE DO PRECONCEITO
(parte do artigo)
"Na sociedade capitalista existe uma inversão de valores. A mídia como criadora de celebridades momentâneas, constrói verdadeiros castelos de areia que se desmoronam à presença dos primeiros vendavais. Apelando para o estético, ascende ao estrelato pessoas comuns usando como critérios o externo e o bonito. Em uma sociedade onde os valores morais e éticos são colocados no lugar do medíocre e superficial, o talento e competência são preteridos em nome da fama passageira, pelo domínio da mídia, da cultura da aparência, da publicidade, do espetáculo fútil. O cidadão comum é marginalizado, apartado por uma sociedade consumista e materialista; desprovido de bens materiais perde a sua identidade, torna-se um anônimo. Sem nome. Sem rosto."

*Licenciado em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC – Ilhéus–Ba. Pós-Graduando em Psicopedagogia institucional e clínica pela Universidade do Espírito Santo – UNIVES.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COSTA, Fernando Braga da. “Homens invisíveis” – retratos de uma humilhação social” . Ed. Globo, 2004.
SCHARCZ, Lilia Moritz. 1998. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: Fernando A. Novais, (org.). História da vida privada no Brasil, v. 4, Contrastes da intimidade contemporânea, organizado por Lilia Moritz Schwarcz. São Paulo: Companhia das Letras, p. 173-244.
BUARQUE, Cristovam. O que é apartação: a apartheid social no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1999.
SKIDMORE, Thomas E. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
PORTO, Juliana. “Invisibilidade social e a cultura do consumo” s/d.

Mentiras

01 - Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
02 - Não nos procure, nós o procuraremos!
03 - Pode deixar que eu te ligo.
04 - Puxa, como você emagreceu!
05 - Fique tranqüilo, vai dar tudo certo.
06 - Quinta-feira, sem falta, o seu carro vai estar pronto.
07 - Pague a minha parte que depois eu acerto contigo.
08 - Eu só bebo socialmente.
09 - Isso é para o seu próprio bem...
10 - Eu estava passando por aqui e resolvi subir.
11 - Estou te vendendo a preço de custo.
12 - Não vou contar pra ninguém.
13 - Não é pelo dinheiro, é uma questão de princípios.
14 - Somos apenas bons amigos...
15 - Que lindo é o seu bebê.
16 - Pode contar comigo!
17 - Você está cada vez mais jovem.
18 - Eu nem reparei que você usava peruca...
19 - Nunca broxei antes.
20 - Você foi a melhor transa que eu já tive!
21 - Não contém aditivos químicos.
22 - Estou sem troco, leve um chiclete.
23 - Obrigado pelo presente, era exatamente o que eu estava precisando....
24 - Não se preocupe, essa roupa não vai encolher.
25 - Não se preocupe, essa roupa vai lacear.
26 - Essa roupa é a sua cara!
27 - Eu não pude evitar.
28 - Tudo o que é meu, é seu.
29 - A inflação vai cair.
30 - Eu não sou candidato.
31 - Começo a dieta na segunda...
32 - O trabalho engrandece o homem!
33 - Isso nunca aconteceu comigo...
34 - Isto vai doer mais em mim do que em você.
35 - Dinheiro não traz felicidade.
36 - Você sempre foi a única!
37 - Pode ir que vou depois.
38 - Eu nem estava olhando...
39 - Que bom que você já arrumou outra, estou feliz.
40 - A amizade é o que importa.
41 - Juro que não estava sabendo!
42 - Não fui eu que contei.
43 - Está perfeito!
44 - Esse carro nunca foi batido, só fica na garagem...
45 - Não folga que sou do jiu-jitsu!
46 - Eu liguei, mas ninguém atendeu...
47 - Beleza e dinheiro não importam, e sim estar feliz.
48 - Ela era virgem quando a conheci.
49 - Nunca te traí!
50 - Essas mentiras acima, nunca falei...

terça-feira, 25 de maio de 2010

"Ventos frios sopram."


Eu amo viver e às vezes dói existir,
Tantas coisas a ferir-me...
Dias que nem quero acordar.
Tenho energia prá prosseguir,
Amo viver, mais dói existir.

AQUI JAZ AMOR


Passa o tempo e o amor insurgiu,
Condói-se o corpo
No grito inaudível,
Em feridas agudas
Metade se foi,
Vida sem cores.
A ausência...
O vazio...
Um cativo dentro de si.
Eterna...
Não a sinto...
A alma o pensamento esquece,
Atemporal destino perde-se.
Do universo:
O fragmento etéreo.
Da existência:
Você.
Não recordará a história desse amor intenso,
Nem contará das suas lágrimas o coração.
Como milhões jaz no esquecimento,
Deveras apenas a lembrança,
Daquela que é fruto do pensamento.

DISTANTE TERRA


Amo-te tanto, mais o amor guardado não encontra expressão, como uma dor contida, reprimido, latente, busca uma fuga. Mesmo se poeta, quase tudo foi dito, cantado, e na multidão de palavras perde-se como no amor. Cansado marinheiro luta a noite toda no mar revolto e não retorna, tragada às profundezas de um mundo escuro, onde a luz é o próprio amor.

domingo, 16 de maio de 2010

Almeida Garret

Leva este ramo, Pepita,
De saudades portuguesas;
É flor nossa; e tão bonita
Não na há noutras devesas.

Seu perfume não seduz,
Não tem variado matiz,
Vive à sombra, foge à luz,
As glórias d'amor não diz;

Mas na modesta beleza
De sua melancolia
É tão suave a tristeza,
Inspira tal simpatia!...

E tem um dote esta flor
Que de outra igual se não diz:
Não perde viço ou frescor
Quando a tiram da raiz.

Antes mais e mais floresce
Com tudo o que as outras mata;
Até às vezes mais cresce
Na terra que é mais ingrata.

Só tem um cruel senão,
Que te não devo esconder:
Plantada no coração,
Toda outra flor faz morrer.

E, se o quebra e despedaça
Com as raízes mofinas,
Mais ela tem brilho e graça,
É como a flor das ruínas.

Não, Pepita, não ta dou...
Fiz mal em dar-te essa flor,
Que eu sei o que me custou
Tratá-la com tanto amor.

Eu quero "virar" celebridade.

A maioria das pessoas tem dificuldade de assimilar as nuances de uma personalidade, é fato que generalizam quando não entendem o outro, podemos constatar esta verdade histórica. Um comportamento diferente desperta atenção de todo mundo, principalmente hoje que vivemos uma vida cheia frivolidades, queremos pertencer a uma tribo, tentamos ser igual aos demais, condição pra ser aceito, perdemos muito da nossa individualidade, somos frutos da massificação conseqüência do bombardeio das mídias impondo padrões de comportamento e consumo. Algumas pessoas procuram conhecer de tudo e até participam do “jogo”, mais são conscientes, sabem da nossa luta interior, aprendendo a nos dominar, e aos nossos instintos, isso pode explicar algumas decisões incompreendidas pelos outros, quando o processo é interior e invisível aos olhos humanos. Eu percebo uma sociedade egoísta, mais todos querem carinho e atenção, não existiu uma época com tantas pessoas carentes de um abraço, um afeto, uma palavra de conforto. "Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles"(Mt7:12) pena que esquecemos desta máxima. Nem todos perceberam que esse burburinho social provocado pela vida moderna com suas maravilhas tecnológicas, tem alterado nossas emoções e comportamento, perdemos nossa sensibilidade, temos dado um valor exagerado ao materialismo, o “ter” vale mais do que o “ser”, esquecemo-nos da essência, "o humano". Despeço-me com uma frase da Clarice Lispector:
“Sabe o que quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela, não poderia mais sentir a mim mesma.”

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Treasure The Cure


(LETRA)
"Lembre-se de que eu sempre fui verdadeira
Lembre-se de que eu sempre tentei
Lembre-se de que eu amei apenas você
Lembre-se de mim e sorria
Pois é melhor esquecer
Do que lembrar de mim
E chorar..."

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Grande Mario Quintana

Fere de leve a frase... E esquece...
Nada convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.

terça-feira, 11 de maio de 2010

"O sol nasceu e morreu e eu ainda não"



DIA ESCURO

Inquieta alma, multidão de pensamentos,
Quebrado o silencio...
Profundo amor, amarga decepção...
Gélido inverno invade coração,
Ansiedade, tempo, dualidade,
Um quer-te outro não...
Fere indelével na cicatriz de outrora,
Dilacera, mais tudo supera...
Crê, sente, será feliz ou não
Luta em vão... Dar-se vencido...
E a melancolia encena...
Ao fogo que teima, arde, renasce como sol,
Amor rotífero aflige, triste rotina...
Quem me dera poder Te esquecer...

3 Doors Down - Away From The Sun


(LETRA)
Longe do Sol
Está tudo para baixo
Eu tenho que fazer minha vida fazer sentido
Alguém pode dizer o que eu fiz?
Eu senti falta da vida
Eu senti falta das cores do mundo
Alguém pode dizer onde eu estou?

Porque agora eu me encontro de novo
Tão pra baixo, longe do sol
Que brilha dentro dos lugares mais escuros
Eu estou tão pra baixo, longe do sol novamente

Eu superei isso
Eu cansei de viver no escuro
Alguém pode me ver aqui embaixo?
O sentimento se foi
Não sobrou nada pra me levantar
Volto para o mundo que eu conhecia

E agora mais uma vez eu encontrei-me tão longe
Longe do sol que brilha no lugar mais escuro
Eu estou tão longe longe do sol
Que brilha para iluminar o caminho para eu encontrar meu caminho de volta para os braços
Que se preocupam com os mais gosta de mim
Eu estou tão longe longe do sol novamente

Está abaixo disto
Eu tenho que fazer minha vida ter sentido
E agora eu não posso fazer o que eu fiz

E agora mais uma vez eu encontrei-me tão longe
Longe do sol que brilha para iluminar o caminho para mim
E agora mais uma vez eu encontrei-me tão longe
Longe do sol que brilha no lugar mais escuro

Eu estou tão longe longe do sol
Que brilha para iluminar o caminho para eu encontrar meu caminho de volta para os braços
Que se preocupam com os mais gosta de mim
Eu estou tão longe longe do sol novamente

O dia escuro

"Oh corvo amarelo me leve pra longe daqui" Cultivei esse amor "doente" ate o dia que você disse em seu coração "posso tudo que quero" e beijou outros lábios... Já te perdoei, sem rancores meu ex-amor... Se me dei por inteiro à queda à carne dilacera... Nem por isso deixarei de amar... Ah! Por falar em amor... Hoje é um novo dia e um amor novo vai remarcar meu velho coração...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mata Atlântica


Nostálgico dia, meigo, na simplicidade das flores,
Em perfeita combinação dos seus perfumes.
O silencioso panapaná das borboletas.
Colorido pôr-do-sol em sua poética paisagem
Seu avermelhado tom no final do dia.
Pequenas gotas de orvalho de manhã cedo
Imitando cristais sob a luz do sol.
Alegre melodia dos pássaros doce aos meus ouvidos
A beleza da cascata e sua delicada inocência.
Belas e perfeitas coisas que existem
Na natureza, no firmamento visível e invisível.

"Filho da Mãe."


Sua herança em mim, seus genes fazendo-me ser um pouco de você.
Seu retrato, seu sorriso, seu olhar sempre a me acompanhar...
No umbigo, sempre a lembrança que estou ligado a você.
Mesmo que eu quisesse ou desistisse nada me separaria da sua existência.
Que mulher, resiste ao tempo e a morte, em mim e em meus descendentes,
Perdoe-me os erros, as ausências, os despreparos, os excessos, as mágoas.
Você sempre foi amor, doação, mesmo quando eu não merecia.
Sigo em frente sem entender o mistério, que te fez me amar tanto.
Obrigado por me proporcionar fazer parte de uma doce e eterna aventura
Chamada vida, na qual não te dei o devido valor, mais só percebi quando te perdi.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Quando Eu Olho Para Você"

 
(LETRA)
Miley Cyrus 

Todo mundo precisa de inspiração,
Todo mundo precisa de uma essência
Uma bela melodia
Quando a noite é longa
Porque não há nenhuma garantia
De que esta vida é fácil

Sim, quando meu mundo está caindo aos pedaços
Quando não há luz para quebrar a escuridão
É quando eu, eu, eu olho para você
Quando as ondas estão inundando o litoral e eu
Não consigo encontrar o meu caminho de casa
É quando eu, eu, eu olho para você

Quando eu olho para você
Eu vejo o perdão
Eu vejo a verdade
Você me ama por quem eu sou
Como as estrelas seguram a lua
Bem ali, onde elas pertencem e eu sei
Eu não estou sozinha

Você parece como um sonho para mim
Como as cores de um caleidoscópio
Provam para mim
Tudo que eu preciso
Cada respiração que eu dou
Você não sabe
Você é lindo

Quando as ondas estão inundando o litoral e eu
Não consigo encontrar o meu caminho de casa
É quando eu,
Eu, eu olho para você
Eu olho para você...

Você apareceu como um sonho para mim...

"Se Você Se For"




(LETRA)

Compositores (Armandinho/Edney/Zinho)

 Se você se for
Como vou ficar
É que meu coração linda
Não vai aguentar

Por isso não me faça sofrer
Não me faça lembrar
Da noite que passamos
No Candeal a swingar

Não vá á á
Não me deixe nessa solidão
Venha á á
Meu brinquedo é com ti bailar

Vou falar com Zambi
Abraçando a fé
Já gritei na praça
Que te amo
Oh rainha linda
Já é carnaval
E o verão é a causa
Da cor do cacau

Não vá á á...

Quanto riso
Oh quanta alegria
Som de bloco afro no salão
Arlequim está chorando pelo amor da colombina
No meio da multidão.

terça-feira, 4 de maio de 2010

"Vale se entregar"




(LETRA)

 "Me alimentar do teu poder e me abrigar em teu peito
ainda sou, o teu amor
Não te contei mas toda noite os meus sonhos só pedem você
bem aqui
Pra alegrar o meu sorriso e ser a cura nos momentos de dor
Quero matar a minha sede de amor"

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Ouve o meu clamor"


Senhor, passei tanto tempo Te procurando.
Não sabia onde estavas, olhava para o infinito e não Te via.
E pensava comigo mesmo: será que Tu existes?
Não me contentava com a busca e prosseguia,
Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos.
Tu também não estavas.
Busquei-te através dos sacerdotes e pastores.
Também não te encontrei.
Senti-me só, vazio, desesperado e descri.
E na descrença Te ofendi,
E na ofensa tropecei,
E no tropeço caí,
E na queda senti-me fraco.
Fraco procurei socorro
No socorro encontrei amigos
Nos amigos encontrei carinho
No carinho eu vi nascer o amor
Com amor eu vi um mundo novo.
E no mundo novo resolvi viver...
O que recebi, resolvi doar.
Doando alguma coisa muito recebi
E em recebendo senti-me feliz.
E ao ser feliz, encontrei a paz
E tendo a paz foi que enxerguei
Que dentro de mim é que Tu estavas
E sem procurar-te foi que Te encontrei.

Autor desconhecido.

domingo, 2 de maio de 2010

"Não consigo tirar meus olhos de você"


Meus olhos suplicam o teu olhar,
Minha boca pede o seu beijo.
Mas, como pássaro cativo,
Que não alegra a primavera na floresta,
Com seu canto e sua cor,
Cárcere que o destino outorgou.
Só lagrimas de amor que caem,
Petrificam-se em perolas preciosas,
Guardo-as em vivas lembranças daquele tempo,
Quando Flertávamos inocentemente.
Mesmo que por um instante a solidão me oprima
Repentino desperta o sonho adormecido
Assim utópico, pois me engana o cupido...
De um dia quem sabe: Pelo menos sermos amigos.

sábado, 1 de maio de 2010

"Pois é melhor esquecer do que lembrar de mim e chorar"


Busque-me na praia deserta ao amanhecer,
Estarei na maresia que vem do mar...
Na solidão das tuas noites tristes,
Estarei na musica. (Cold water)
Procure-me no crepúsculo,
Em tardes vestidas de véu...
Estarei na brisa, no perfume das flores,
Que cheiras delicadamente.
Quando olhares as estrelas,
Ou mesmo contemplares o luar
Serei a luz que ilumina teus olhos.
Nas noites natalinas enfeitadas,
Serei a emoção, o riso, a ternura.
Como lagrimas em fogos de artifícios,
Descerei e perder-me-ei em ti.
Estarei na champagne e nos beijos que te derem.
Meu amor arderá em chamas,
Suspirará na garoa da madrugada.
Eterno enamorado verá no reflexo,
Quando fitares no lago sereno.
Procure-me acima de tudo nas lembranças,
Dentro de ti, na tua alma e então saberás:
Que sempre vou te amar.