quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"Eu quero fazer coisas ruins com você."


O desabafo alivia as tensões?
Agüentei calado e você precisa ouvir...
Não adianta sua aparência sofisticada,
Moderna, cheia de tecnologia e interatividade.
Às vezes você esquece o valor,
Da simplicidade, do amor, solidariedade.
Tão bonita por fora, polida,
Mais tão má por dentro, perdida mil vezes
Dentro de você mesma...

Mas, um visgo me prende a você,
Vamos juntar nossos defeitos?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"Os anjos desperdiçam suas lágrimas, quando o seu rosto molhado se transforma em alegria"



Por acaso nos encontramos
Você e eu, foi lindo...
Poderia durar uma eternidade
Mas, aconteceram tantas coisas,
Lentamente o fogo moveu-se
Ocupando espaços vazios
Tudo ficou difuso, desfocado

Ainda tenho muito dizer-te
Nem sei bem onde começar
Eu iria mais além se você deixasse
Infelizmente me impôs um limite,
E o que eu poderia fazer você já decidiu...
Ficou teu cheiro na minha roupa
Pra eu lembrar que ainda te amo.
Sempre.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Eu tinha quase esquecido, estamos ancorados sozinhos"


Deito-me nas sombras da lua na noite dos campos solitários com profundos segredos, solidão dos amores, minha manha emana falecida na brisa suave que varre sepulcários, sonho amarelado, sentimento envelhecido no coração poeta adormecido...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Por que você não pode ver que este barco está afundando? Vamos para a margem"



Por que Latina
Inventa um amor
Só pra te machucar?

Canta sua agonia sem fim
Pródiga, sofre à porta
Nascida dos metidos...

Por que recolhe
As migalhas do tempo
Traga calado silêncio?

Por que procura ainda
O que o mundo não te dá
Menina linda, acaso é sina?

Na montanha
Sob teto de nuvens,
Abrigo...
Um sol pintado no papel,
No rosto,
Impecável maquiagem...

domingo, 23 de outubro de 2011

"Eu perdi meu caminho, viajei distante em estradas do paraíso preenchidas com amor"


Falamo-nos sobre nós
Palavras são suficientes?
Você e eu estávamos escrito
No refrão da canção...
Foi duro te ver partir
Sentir teus passos
Distanciando-se...
Pela noite na cidade
Sem caminho eu sei...
Importa olhar o passado
Outra realidade me traz
Acordar, estar ao seu lado
Tanta diferença faz
Neste mundo de contrastes
Foi em vão, tarde demais...
Adeus...

"Foi assim, como ver o mar a primeira vez que os meus olhos se viram no seu olhar. Não tive a intenção de me apaixonar"

Mar azul... (Mais azuis são teus olhos) Ontem passei o dia contigo Meio tímida a primeira vez Foi no mar que nos amamos Mar que sem consentimento Na areia teu corpo beijava Seu dorso arrepiado, lindo Eu morto de ciúmes, rindo Profunda imensidão de águas Neste amor sem fim, perdido Mergulhei teu fundo abismo O segredo que ela te contara, Você mar, guardaste receoso. Mar... Nem sentes meu grito... Deste amor... Dolorido...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"À minha volta são todos rostos familiares. Lugares desgastados. Rostos desgastados."

Nos meus rabiscos Agente não se vê Anda a sombra Pelo chão À tarde caí Caí o pranto Lua nova Teu caminho Acaso sina Na matéria Vida... Fina... A luz não acende Fecha os olhos E bebe Este cálice Em silêncio Arde... Lança o grito Desumano Pequeno mundo Perca a cabeça Embriague-se Pra que esqueça A última noite... Que O tempo Apaga...

Garota

Ela não tem nome... Mais de longe sinto teus sinais Sinto teu peito a força procura Um ombro amigo, aliviar agonia Saciar tua avidez vazia, nua Ouço seu grito aflito, açoite Implorando sinceridade Cansastes de viver na rua Tantas horas tristes Procurando uma porta Para teu coração abrigares...

domingo, 9 de outubro de 2011

"Estou perdendo você, pegue na minha mão

Eu tive um sonho Seus Gestos e frases Enfeitiçavam-me... No estranho desejo De um coração livre Seu mundo eu quisera... Da escuridão para luz Na tristeza da lua Para amanhecer do dia O amor vem e você Neste sono profundo... Desperta súbita manha Diga que eu não preciso Sentir sua dor... Sentir seu amor...

Alguém na praia me lembrou você... Escrevi prá esquecer...

Desfila na rua Duas luas cheias, tuas Quem o olhar não fixa? Nem formosas faces Tanta magia instiga No andar rebola, requebra Expressão maravilhosa Nas nuvens ela passa... Mais a cobiça desperta Possuem-te delírio Carnudas nádegas Pra tomar fôlego O trânsito pára... Mudo...

‘’Eu vivo cada momento como o último minuto da minha vida e cada segundo com a minha alma aberta’’

Na contemplação é o delírio... Nada importa que eu faça Venceu com toda minha força... Perigosa Na fragilidade você é forte, é fascínio Na delicadeza, no carinho, reciprocidade Fulminante paixão de amante e no amor, De Fêmea... De Mulher... Sensual... Perfumada viúva negra devora-me... Fatal... Sombra e persona, elegância em sutil turbulência Sem fronteiras, com paciência no mundo conquista Indiferente, sem piedade, a complacente vitima...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Para onde ir? Sem teu amor"

No teu coração Um dia reinei Agora destronado... O amor me fez escravo Dias pra contar Uma prisão escolher Todo dia te ver E não te ter? Ou longe do meu lado?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

‘’Eu sou galês, imobilizado e com a língua travada, gaguejo trêmulo e sem firmeza. Arraste-me de dentro para fora. Eu estou pronto’’

As florestas guardam segredo Das nossas palavras Mistérios escondem-se Detrás da nevoa... Sob a luz do teu olhar Ainda procuro desejos... Ecoa um ruído preso... No espaço... Tento ouvir... Foi só um gemido No silêncio... Da noite...