Inquieta alma, na multidão dos pensamentos o grito quebra o
silencio... O espirito ensina o desapego, mas invade o coração o gélido
inverno... Em cada ceia na sombra dos pecados... Ecoa na garganta um desejo não
santificado... Um quer-te, outro não, flertar com os jazigos... fere indelével
na carne, dilacera, mata aos poucos... Ainda resiste, crê, sente, será feliz ou
não... Luta... Dar-se vencido... Ao fogo que teima tarde é o recomeço... Ardem
os olhos inocentes e suplica docemente a morte...
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