Ele não mais precisa ler nos lábios... Interpretar seus
gestos... Relembrar detalhes... Mesmo que tivesse respostas pra toda duvida...
Ele só queria sonhar sonhos, sentir prazeres, entender o pensamento dela... E
deixar no retrovisor uma imagem... Ninguém esquadrinha os caminhos do coração
de uma mulher... Quando oculta dor num despretensioso sorriso... Mesmo se
explicação houvesse... Na utopia de um homem e uma mulher... Que acreditaram em
coisas que só hoje sabem... E nem sempre entenderam porque as palavras ferem...
Perdoar quantas vezes for preciso... Os erros que por inexperiência todos
erram... Mas, no palco da vida, quem abre as cortinas da compaixão e entende o
breve papel nesse enredo... Sobe no alto da montanha pra sentir no rosto os
ventos da humildade, voa nas asas da resiliência, transpassa espessas nuvens da
prepotência e deixa o sol do meio dia derreter como manteiga a alma...
Entenderam que é privilégio de poucos, amar no ágape estado.
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