quarta-feira, 2 de julho de 2014

Não é sacrifício...





Desejo-te...
Nada mais...
O último gole...
Sacrifico...
Teu abraço, carinho, boca...
Mesmo por alguns momentos, efêmeros.
Ultimas lágrimas...
Mais sacrifício...
Não sentir o calor do teu corpo na noite fria...
Desejo sua inteligência, seus versos,
Quando me fere...
Minha oferenda máxima...
Manter-me escravo...
Beberei desse cálice...
Sem cheiro, sem gosto...
Sem memoria...
Sem a leveza do teu ser...
Eu só desejo a saudade...
Sem tempero...

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