quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

"Abre a tua visão interior, que vê além do véu..."



Onde me encontro? No rabisco dos poetas de meia dúzia... Nos sussurros tristes de outono, nas densas trevas cor de sangue... Eu vago na noite imprevisível, em letras tortas e tristes, em linguagem deslocada...Na langue sombra...Palmilho cada centímetro  na lúcida morta vontade das janelas...A pena é escrita solta, transluzente, latente... Desenho imperfeito da suposta verdade, espuma turva do rio poluído... O nada me encontra depois da fronteira distante... Anormalidade suspensa que o tempo não conta... Quase nada que acorrenta meus lábios, a alma, o sangue, a saliva, meu corpo...

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