terça-feira, 24 de setembro de 2013
Aí já era...
Não sei explicar, no fim da tarde quando o sol se apaga... Se um coração pode aguentar tanta dor... A lua alivia em sonhos... Põe-te naquele quarto, uma vela acesa no candelabro sorri... Não como você sorri... Pele com pele, suores, calor, dançam os corpos a meia luz na arte de fazer amor... São braços, mãos que se entregam, lábios que se beijam e a cada segundo você fica boba até a entrega... Coração acelera, sangue jorra... Um rouco gemido, um jeito perigoso de conquistar... E o simples fato de ouvir sua voz me leva o chão... Ontem você era louca e eu por você... Hoje traz vestígios o vento, saudades, desejos vorazes... Não tem jeito, traço um caminho sem rumo... Assim fico em poucas palavras, quando me toma seu sentimento. Oh! Primavera... Faz-me contente, me cura, liberta o medo, acende outro amor? Ou faz passar logo o tempo...
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