terça-feira, 1 de outubro de 2013
Tu es pior que uma víbora, me intoxicaste a alma...
Se eu pudesse falar que ela tocou minha sensibilidade com um olhar... "Ouviu" meu silêncio como se ouve uma melodia... Fria, me roubou o coração demonstrando falsa calma... Incendiou as palavras... Em doces equações matemáticas me arguiu em lições dolorosas... Rasteiras e flechadas... No vinculo da falsa liberdade estava a minha obsessiva felicidade... Sem que eu percebesse ela inventou em mim uma necessidade, alimentou minha cegueira pra eu me perder nas suas avenidas e becos sem saída... Manteve-me distante da memória, longe dos versos que escrevi... Magoou-me nos subterrâneos da mente... Eu morri no vicio de amar, nos castelos de areia que construí... Tudo aconteceu no intimo da minha solidão... E ela até hoje não viu... Ou fingiu...
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