quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Há tanta coisa aqui que eu não entendo...

São Paulo, 15 de outubro de 2013. (rascunho) Faz tanto tempo... Hoje senti vontade de abraça-la... Estou saudoso e este sentimento me motivou escrever esta carta. Minha voz sai na palavra escrita... No infinito ecoa sem resposta... O dia declina no coração me exilo... Meu refugio solidão... Ontem sonhe que te via na rua, quis chama-la, pretendia dizer-te tanta coisa mais não me deste tempo... De aliviar as dores, suavizar as magoas... Eu queria ter sido luz na sua noite, a calma na raiva, afastar de ti as pessoas que te maltratava... Eu queria ter te compreendido, seu incontrolável desespero, nas palavras me destes pista; passou despercebido... Sua ausência me incomoda a culpa me pesa... Eu inexperiente; você impaciente... Posso gritar que te amo no meu inaudível silêncio... Consome-me o pesadelo do arrependimento... Chama-me de "piegas" por te amar desse jeito... Que te perdi já não me importa... Só uma coisa me basta te confesso... Não posso reparar o erro, o tempo não volta... Mas não pode me impedir de te amar... Sem exigir nada em troca...

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