Calço
tristes sandálias de letras e não sei bem o que escrever, por menos impactante
que sejam as palavras é lindo discorrer o vazio... Cartas se perdem no caminho,
nunca alcançam o outro lado e se as alcançassem não entenderiam... Um frio na
barriga, medo de vírgulas loucas, motivos efêmeros, silabas sem sentido...
Fitar no eixo dos olhos é sentimento... Exorcizar declínios exibicionistas,
palavras que contentem estéticas, cadencia, rimam esmero... Eu temo a
sinceridade como uma seta que atinge o coração em cheio, que transcendem a
gramática, fonética... Gravuras corpóreas de arrependimento, autoflagelação do
ego... Preterir os estímulos, apelos sensacionalista, atenção... Olvidar a
fatiga existencial, badernas psíquicas, programações neurolinguisticas... Cá
com meus botões: o eterno sono me atrai e isso eu não entendo... Estou no mundo
errado...
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Eu pensava passar a minha vida inteira voando...
Hoje magoei
alguém, percebi no verdadeiro eu, no íntimo... Recorrente duvida... Doce
insônia discorre a meia luz no meu quarto... É impossível juntar todas as penas
espalhadas pelo vento...
Busquei no
vazio um pedido de desculpas, experimentando respostas Inconceptas e vagas...
Perdão implora o humano... Só o tempo:- Dirá no Pensador....
Khaled
Hosseini
A cidade do
Sol
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Por que será que eu sinto que hoje você não virá?
Noite tão linda no campo perto da sua casa, eu deitado no manto de folhas macias, um raio prateado de lua me fez pensar nas pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito... O tempo continuou passando em todos aqueles solitários momentos... Mas quem iria saber que você ia entrar na minha vida? Se eu pudesse girar esse mundo ao contrário... Eu rezo para estar com você nos dias chuvosos e ensolarados... Jurei nunca te deixar em segredo... E por onde quer que eu vá mantenho fixo o olhar naquela sua estrela no céu, a estrela mais brilhante de todas... Sabia que as estrelas brilham sempre? De dia e de noite? A luz do sol não nos deixa ver o brilho...
Na linha tênue que divide o céu do infinito eu perguntei aquela grande estrela: – Será que aquele jeito doce de se entregar não morreu no coração dela? OH! Grande estrela só te faço um pedido: Se eu morrer antes, nas noites escuras ilumine meu leito no esplendor do seu brilho...
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Ainda na noite eu vejo sua figura...
De alguma forma eu te sinto, sinto a queixa que seus os
olhos não percebem lá no fundo do coração... A interrogação que aponta como uma
espada no seu ingênuo eu... Quando você se pergunta: Qual o sentido da vida?
Sim, às vezes existir dói... O mundo fere sem motivo... Perguntas se perdem no
intimo de mulher, clichês preexistentes da sociedade alienada... Por ser
diferente desgastam seu tempo com Ingratidão e indiferença, depois a chamam de
louca... Ninguém vê com a sensibilidade de menina ou a malicia de mulher... a
doçura que coloriu o matiz preto e branco da vida com um arco-íris, um sorriso,
um beijo... Mas, nada do que você faça vai mudar nosso destino, nada indica uma
saída ou comunica algo de novo... E você e eu nos recolhemos na estranha
formula: “solidão exterior” e “desolação interior”... Mundo hostil e surdo
abafa nosso grito... O sonho, a fantasia, os castelos de areia mantêm nossa
coexistência nesse cárcere... E é aqui que eu te amo ainda mais...
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Eu só quero voar para longe...
O silencio é a reposta... Toda aquela intimidade... Em meio às promessas não cumpridas... O coração promete... Fracassar é a melhor parte... Porque os dias não podem ser sempre doces... Mesmo que você não queira... Haverá um sorriso pra substituir o que foi embora...Mas ser idiota é sempre dizer que ama? Ter um hábito bobo de se entregar? A resposta é sempre a mesma...
terça-feira, 2 de junho de 2015
Mas eu sei que você ouvirá...
Moça esquecida no orvalho das folhas... Teu nome calou na madrugada... Caída no fascínio inconsequente... A chuva chora suas lagrimas... Já não há lugar em sua alma... Ficou um pedaço riscado de giz no chão... e o tempo não apaga... Na noite clara sonho derradeiro... Amor feito da fina porcelana... Um breve devaneio... Imaturo qual semente nasceu e morreu... Moça! Por que amou demais rumo ao nada? Na moldura do seu rosto abra uma janela...
terça-feira, 26 de maio de 2015
Ninguém além de você... Me prende...
Minha amada...
No vazio que fica na folha de papel te escrevo essas linhas...
O mar já não existe e a lua testemunha fiel e verdadeira das minhas noites em claro...Você não desvenda o que sinto nos dias que teu olhar cigano me possui em solene silencio... e sua voz melodiosa sussurra aos meus ouvidos...divina beleza meu único pensamento...O corpo suspira nos lençóis rico de vontade...lamenta o amor feito de sina que dói o fundo d’alma... E quando me trai a loucura e detém a sanidade? Dos meus desejos inconfessos seu quadro inerte na parede é o único que sabe...
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Não era um preço que eu queria pagar...
No meu castelo de sonho... Fatio suas mentiras na solidão das noites...Vem sem explicação do longínquo horizonte... Eu penso, uma luz se abre em silencio... O dia amanhece, as pessoas acordam... Meu sonho flutua nos contos de fada... Desço colina abaixo tentando a sanidade... Tinjo de azul uma janela... onde a força das ondas rasgam... No atemporal atlântico espesso...Invade meu ID egoísta os pensamentos... Não há piedade meu ego... É o inconsciente que o assola...Oh! amor próprio...Voe nas assas de águia... Transpassem as nuvens espessas... e me corte na alma os desejos...
Diga-me que essas palavras são mentiras...
O dia deitou a tarde, pois a noite veio em seu lugar... Um abismo entre nós, sem fim... E em nenhum momento da minha existência deixei de acreditar.. a vontade permanecia, algo muito maior que vinha de dentro... mesmo que eu te lembrasse tudo aquilo que ficou ...Ou pudesse lhe convencer ... Lhe dissesse os caminhos por onde andei... sonhasse os sonhos que um dia a dois sonhei... eles não teriam a mesma cor... Falar daquele encantamento incontrolável que parecia nunca saciar-se da sua presença... Será que foi alguma coisa que eu falei ? Ou algo que fiz te roubou de mim? Nada voltará como foi um dia... desejos e sonhos, anseios! Amores, afetos transformaram-se em noites silenciosas que murmuram até hoje palavras misteriosas...ainda perturbam... enquanto o coração acelera e o sangue corre nas veias...o vazio invade... O amor que virou saudade...Hoje, te ver já não é mais preciso... O meu corpo sente, conhece cada gesto seu... E seus sorrisos nunca mais serão pra mim...seus olhos cor de mar não brilharão mais ao me ver...Só uma coisa me intriga... Se um dia realmente eu fui importante em sua vida...
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Você me disse um dia...
Tua escuridão voluptuosamente me abraça... Ternamente me possui a dor que me asfixia... Um sorriso amarelo... Uma lágrima na poeira do nada vago envolta... Abismo profundo... A ti a morte serena me entrega... Vou-me do mundo e nem saudade levo... Entre preces e soluços deixo minha mágoa... O tempo além da margem rasga... A alma e o corpo num poema triste...
quinta-feira, 5 de março de 2015
O céu perdeu sua cor, o sol se tornou cinza...
Depois que você
roubou minhas manhas...
Esta estrada
nunca pareceu tão solitária...
Adormeci, e
o amor chegou sem ser esperado...
O Andar das
horas invadiu meu corpo inteiro...
Ansiou no
teu colo um dia ser aconchegado...
Você
manipulou, ditou o que eu devia pensar...
Dançou com
minha mente no quarto vazio...
Eu fique lá...
E o tempo parou de passar...
Aflorei na
minha existência mais sem graça...
Você tão
distante como a lua... Luz da noite...
Impossível
não alumiar meu coração escuro...
Não sei se você
se dá conta do que ficou...
Ficou... Sim,
ficou uma lagrima, um olhar, um beijo...
E o amor que
chega doer de tanta saudade...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Vamos...Coloque suas mãos no fogo...
Nosso romance foi um cigarro que acalma uma noite de insônia...
Seu retrato a fumaça que sai do meu pulmão esquerdo... O beijo o trago...
Remédio ou infortúnio virou as cinzas... Ultimo fôlego, surpreendente gozo,
escassa ventura... Minha síndrome de abstinência
é seu intento ardil mesclado com amor e ódio... Seu nome é o meu vício e você metanfetamina...
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Preciso falar...
Preciso
falar... Falar que te amo?
Não...
Queimei as
pontes que me levam...
A as pessoas
de aparência sofisticada,
Modernas, mas
por dentro vazias e falsas...
Pessoas tão
bonitas por fora, polidas,
Cheias de Botox
e interatividade...
Esqueceram-se
da simplicidade, do amor, solidariedade...
Cada um faz
da vida o quer... Cada coração trilha seu caminho...
Só me tranquei
com paredes e cicatrizes...
Não quero indiferença,
nem seus olhares de desprezo...
Eu não posso
retribuir-lhes riquezas ou conversas fúteis...
Por quê?
Assim como você... Um visgo me
prende as pessoas de verdade...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
"Abre a tua visão interior, que vê além do véu..."
Onde me encontro? No rabisco dos poetas de meia dúzia... Nos
sussurros tristes de outono, nas densas trevas cor de sangue... Eu vago na
noite imprevisível, em letras tortas e tristes, em linguagem deslocada...Na
langue sombra...Palmilho cada centímetro na lúcida morta vontade das janelas...A pena é escrita solta, transluzente, latente... Desenho imperfeito da
suposta verdade, espuma turva do rio poluído... O nada me encontra depois da
fronteira distante... Anormalidade suspensa que o tempo não conta... Quase
nada que acorrenta meus lábios, a alma, o sangue, a saliva, meu corpo...
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