sexta-feira, 18 de setembro de 2015

“Linda”... Seu corpo está revestido em pele... Está dentro e fora deste mundo... Sua pele está marcada e você sofre... Secretamente linda”


Calço tristes sandálias de letras e não sei bem o que escrever, por menos impactante que sejam as palavras é lindo discorrer o vazio... Cartas se perdem no caminho, nunca alcançam o outro lado e se as alcançassem não entenderiam... Um frio na barriga, medo de vírgulas loucas, motivos efêmeros, silabas sem sentido... Fitar no eixo dos olhos é sentimento... Exorcizar declínios exibicionistas, palavras que contentem estéticas, cadencia, rimam esmero... Eu temo a sinceridade como uma seta que atinge o coração em cheio, que transcendem a gramática, fonética... Gravuras corpóreas de arrependimento, autoflagelação do ego... Preterir os estímulos, apelos sensacionalista, atenção... Olvidar a fatiga existencial, badernas psíquicas, programações neurolinguisticas... Cá com meus botões: o eterno sono me atrai e isso eu não entendo... Estou no mundo errado...

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