Calço
tristes sandálias de letras e não sei bem o que escrever, por menos impactante
que sejam as palavras é lindo discorrer o vazio... Cartas se perdem no caminho,
nunca alcançam o outro lado e se as alcançassem não entenderiam... Um frio na
barriga, medo de vírgulas loucas, motivos efêmeros, silabas sem sentido...
Fitar no eixo dos olhos é sentimento... Exorcizar declínios exibicionistas,
palavras que contentem estéticas, cadencia, rimam esmero... Eu temo a
sinceridade como uma seta que atinge o coração em cheio, que transcendem a
gramática, fonética... Gravuras corpóreas de arrependimento, autoflagelação do
ego... Preterir os estímulos, apelos sensacionalista, atenção... Olvidar a
fatiga existencial, badernas psíquicas, programações neurolinguisticas... Cá
com meus botões: o eterno sono me atrai e isso eu não entendo... Estou no mundo
errado...
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