sábado, 30 de outubro de 2010

"E eu tento ser a única pessoa com esta melodia na minha cabeça,"


Madrugada fria, por terra inerme jaz meu eu
Na profanação, impotência, abjetas dores exalam-me
Varrido pelo pó como em vendaval dos sentidos
Alma teme prisão na eterna noite negro ébano
Absinto não impedirá o alvorecer que irrompe
Radiante manha de luz a anunciar o mundo
Quando a alegria estancar pra sempre o pranto

3 comentários:

  1. Lindo poema!
    E como sempre adoro suas musicas rsrsr mesmo essa tão pequinininnha...

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  2. Que magnífico esse poema, Benjamin!

    Um canto de solidão, de dor e tristeza que vc pintou tão docemente com essas palavras de resignação.

    Adorei!
    Beijos

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  3. As trilhas sonoras são assim, meu caro, ficam como um mantra na nossa cabeça...
    Abçs!

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