sábado, 2 de outubro de 2010


Grávida lua cheia nas dores de parto
Observa passiva do seu pedestal prata
Vê-me e nada faz como você...
Silenciosa vastidão cosmo
Alva brancura, telúrica
Na magia de suas fases
Percorre o seu árido itinerário
Caminha lentamente sua órbita
Docemente machucando os corações aqui embaixo
Destilando lúdicas poesias em prosa
Engana-se a tristeza com um cálice de vinho
Sob um prisma de felicidade
Segue ó lua inspirando poetas solitários
Nas sutilezas da sua luz toca , fere, recorda
A saga de um amor impossível
Marcado no tempo, mas, esquecido
Tanto é o querer, sufocar, perder
Lapida o espírito resignado
Revive ó dor? Persiste sem descanso
Como agulha no sulco estrado,
Na vida deste ser o chão desaparece,
Navalha na carne a cortar é saber,
Com outro amor ela parece viver...

3 comentários:

  1. Amo Alanis MOrrissete...
    Um bom fim de semana!

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  2. ''Caminha lentamente sua órbita
    Docemente machucando os corações aqui embaixo.''

    é essa foram as frases que mais me tocaram!!!

    Mt legal teu blog cara!!!
    Parabéns, te seguindo!!!

    =D

    Posta mais, ansiosaaa!

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  3. "Revive ó dor? Persiste sem descanso
    Como agulha no sulco estrado,
    Na vida deste ser o chão desaparece,
    Navalha na carne a cortar é saber,
    Com outro amor ela parece viver..."
    Umedecem os meus olhos.
    É tão lindo que dói.
    Beijo amigo pra ti. Tenho saudades.
    Renata
    Nunca te esqueço.

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