sábado, 2 de outubro de 2010
Grávida lua cheia nas dores de parto
Observa passiva do seu pedestal prata
Vê-me e nada faz como você...
Silenciosa vastidão cosmo
Alva brancura, telúrica
Na magia de suas fases
Percorre o seu árido itinerário
Caminha lentamente sua órbita
Docemente machucando os corações aqui embaixo
Destilando lúdicas poesias em prosa
Engana-se a tristeza com um cálice de vinho
Sob um prisma de felicidade
Segue ó lua inspirando poetas solitários
Nas sutilezas da sua luz toca , fere, recorda
A saga de um amor impossível
Marcado no tempo, mas, esquecido
Tanto é o querer, sufocar, perder
Lapida o espírito resignado
Revive ó dor? Persiste sem descanso
Como agulha no sulco estrado,
Na vida deste ser o chão desaparece,
Navalha na carne a cortar é saber,
Com outro amor ela parece viver...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Amo Alanis MOrrissete...
ResponderExcluirUm bom fim de semana!
''Caminha lentamente sua órbita
ResponderExcluirDocemente machucando os corações aqui embaixo.''
é essa foram as frases que mais me tocaram!!!
Mt legal teu blog cara!!!
Parabéns, te seguindo!!!
=D
Posta mais, ansiosaaa!
"Revive ó dor? Persiste sem descanso
ResponderExcluirComo agulha no sulco estrado,
Na vida deste ser o chão desaparece,
Navalha na carne a cortar é saber,
Com outro amor ela parece viver..."
Umedecem os meus olhos.
É tão lindo que dói.
Beijo amigo pra ti. Tenho saudades.
Renata
Nunca te esqueço.