terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Nenhum outro doce perfume me torturou mais do que esse"


No vale radiante onde o dia nascia
Na montanha do sol poente
Viajava nas dificuldades de sua jornada
Esperava o plano que sonhara
Mais o trem não chegou, no ocaso
À noite em diamantes de orvalho
As janelas de ouro que reservava
A alma rompia não se intimidava
Viajou tempos, exausto, macilento
Roupas rasgadas, pés sangrentos
Ficou perdido, cansado, faminto
Não encontrou caminhos, distante
Sonhara encontrar uma porta
Mais nem lhe abriram uma janela...

Um comentário:

  1. As vezes temos tantas dificuldades na vida que parece mesmo que nem janelas se abrem...mas isso e só aparencia, porque se olharmos com os olhos da fè temos mais que janelas abertas, temos o mundo todo a nossa frente só esperando por nós..

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