quinta-feira, 3 de novembro de 2011

“Eu tenho segredos, eu tenho cicatrizes tão profundas como qualquer um. Eu tenho medo”



Em verdade na varanda solitária
As próprias estações ela confunde
Quando o dia amanhece ela diz:
Sou luz
Mais chega a noite contradiz:
Sou trevas
Os tempos enganam em estações
O verão faz frio, outono esquenta
Na primavera os frutos ela espera
Chega o inverno o ardor a consome
Se deixa levar, beija outros amores
E no fundo o sabor inapetente
Como um fantasma a devora
Nas lembranças,
Do amor... De outrora...

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