quarta-feira, 30 de novembro de 2011
"Ficar aqui com você tão perto de mim é difícil lutar contra esses sentimentos"
Todos os dias eu caminhei até o alto do monte e gritei seu nome, ecoou em silencio. Por que se esconde? Não foi seu ingênuo sorriso e meigo olhar que alimentou esse amor impossível? Não foi seu fogo luz que penetrava em segredo, seu perfume cheiro de rosas e seus seios resplandeciam como vinho em duas tacas? Mais não eras tu que viste... Tu és a ilusão que se desfez e só o platônico amor me basta...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
"Eu te chamei mil vezes agora, acho que eu sei... Você não está em casa"
Andando pelo mundo em insólitas curvas mil surpresas espreitam... Certa esquina mal iluminada sozinho, caí na emboscada: Seu amor veneno. Traguei sem antídoto... Naveguei sem navio ao seu imaginário cais... Nunca aportei... Perdido. Imprudente sinceridade traiu minha alma em motejos aos pedaços... Onde as ondas espraia? É onde me refaço...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
“Não fale comigo, eu peço pra saber quem eu sou. Eu sou o que estou tentando lhe dizer, quando se ama cada pulso do coração é a voz comum que tenta ouvir, tenta tocar.”
Faltam palavras pra descrever
Um sentimento indefinível
O papel branco rubro me olha
Despi-me impar sensibilidade
Prosa poética se vai...
Ancorado no nada e o nada
Arrasta-me...
Rouba-me identidade
Na forma anônima...
Existo sem existir
Firo o ideológico lírico
E por fim trucido o lúdico...
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
"Eu te chamo quando preciso de você,quando meu coração está em chamas"
Querida, muitas vezes o caminho é árduo, é uma montanha cheia de penhascos, mas a felicidade, a verdadeira alegria está lá no pico, no ponto culminante, onde se exige disciplina, determinação para alcançá-lo e o vitorioso não é só aquele que vence mais também aquele que fracassou várias vezes e não desistiu, empreendeu uma nova luta para cada derrota, em busca da grande vitória.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Estou preso no teu silêncio...
Voei por toda noite
Por suas janelas fechadas
Esperando o último beijo,
Desisti cansado...
Andei pelas ruas
Preso no seu feitiço...
Será que estou sonhando?
Assim que te toquei
Lentamente te perdi...
Por que não consigo te esquecer?
Mesmo ignorado,
Com amor encarcerado,
Nas lembranças vou te achar...
domingo, 13 de novembro de 2011
“Queria que você estivesse aqui como as ondas no litoral parte no oceano parte no céu”
Você desafiou meu amor
Na grandeza da sua beleza
Humildemente me entreguei
Encantado por sua luz pura
Seu delicado jeito sempiterno
Inclinou-se docemente m’alma
Como ponte sobre o abismo...
Quando adormecida no quarto
Contemplo o nu do teu corpo
Inspiro-me solitário...
Transpiro lúdica poesia
Decifrando o insondável...
Meu cálice transborda
A terra desce...
Jorra-me paz como um rio,
E o céu é testemunha.
sábado, 12 de novembro de 2011
"Há tantas estradas pra liberdade, vou seguir"
Não me siga
Estou perdido...
Na profundeza da alma
Vaga insatisfação,
Habita o transitório
E perde a existência,
Tentando preencher o coração
Em amores aos pedaços
Por não ter o verdadeiro
Na lembrança inesquecível
Do seu amor inteiro...
“Eu respiro o que sei que você tem medo. Todo o som que eu amo você nunca vai ouvir. Eu sei o que se transforma sob seus pés, flutuando na superfície do meu mar encantado”
Respiração ofegante...
Esvai-se... Sufoca oceano
Ouço o canto da sereia...
Não me peça pra parar
Quando dói o humano...
No vazio dos olhos
O coração queima
Cortes profundos
Marcas, cicatrizes...
Oh! Sereia lacrimosa
Espero-te na janela,
Avisto-te distante
Minha pupila vê
Eu te aceno...
Grito seu nome...
Você do outro lado,
Imóvel...
É só um retrato sobreposto
Na moldura flutuando...
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
"Menina, eu tenho sido o amante de muitas mulheres agora, para não mencionar todas as bonitas"
Além da imaginação
Viajei no beijo arrepiado,
Prazer em múltiplos...
Sinfonia do corpo
Entre montes e flores
Transbordou amores
Por um tempo fingi
A tempestade nem vi
Nem senti os espinhos
Que furava em nostálgica
Música...
Laço, armadilha, amarrou...
O bobo...
E você com ar de...
Gostosa...
Me desequilibra.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Sanza domi etum santi sanza...
Perdi-me no caminho, pés desgastados
Língua travada tremula, imobilizado
Quando tentei encontrar uma saída
Você me levou mais profundo
Assim senti todo seu veneno...
Eu não espero uma resposta fácil
Os versos que escrevi em mim
Está na letra da música
Decifre-me...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Apenas você pode salvar minha vida...
Quem revelará o mistério...
Sinto seu olhar nas sombras
O suficiente para me puxar
Este é o lugar onde quero estar
Quando lança seu encanto
Você me mostra profundamente
Como um amor pode prender
Ai eu mergulho fundo nesse olhar
Que faz os poetas Chorarem
E alma dos mortais evaporarem...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
“Mas às vezes um simples momento modifica tudo aquilo que seguimos. Embora esteja condenado, e destinado e morrendo algo dentro de mim não quer parar de tentar”
O imprevisto quis atingir o inalcançável
A insatisfeita ambição no jogo do amor
Na sede precoce, jovem, de te conquistar
Agucei toda sensibilidade ambiciosa
Usei todo artífice da palavra no verso
Senti suas lágrimas, imaginei suas dores
Suas saudades desgastadas pelo tempo
Perscrutei incomensurável pensamento
E na vida interior do seu ego percebi:
Você jamais amou... De verdade...
É SÓ O FIM...
Quando os olhos olham assim tão verdadeiros
E o sangue queima nas veias tão velozmente
Apertando o coração, que lhe faltam palavras
Sente-se perdido como na primeira vez...
Na face estampa o adeus como escrito no papel,
O desespero a porta bate, o chão desaparece...
Você pensa...
Dai-me tempo pra re-escrever todas as linhas
Eu queria uma chance de fazer tudo de novo...
Não tente decifrar, nem entender... É SÓ O FIM...
domingo, 6 de novembro de 2011
"Em algum lugar ao longo desta estrada ele perdeu sua alma... Para uma mulher sem coração"
Sem cerimônia,
Ela destruiu os sonhos
E bateu a porta...
No deserto das palavras
Mar de emoções contidas,
Um poema escrevo
Quando respira a alma
A solidão me faz feliz
Uma falsa companhia...
Hoje, você está
Onde ninguém jamais esteve...
No meu longo silencio...
Eu bebo sangue
Em cálice de ouro...
Todo dia...
Distante nasce o sol
E doce é a ilusão de quem ama
Triste é amar o que está perdido...
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
"Se eu cair em pedaços pequenos, você pode cair em pedaços pequenos. Podemos misturar nossos detritos"
Há um brilho frio dançando,
Comigo...
Você nunca segurou minha mão
Por que sinto seu toque?
Teu beijo na minha boca...
O gosto dos teus lábios...
O calor do teu corpo...
Agora me diga o que não é justo
Ter liberdade, sentir-se livre
E sua presença em tudo
Segurando-me...
No cantar dos pássaros,
Teu rosto no céu, no luar...
Vigiando-me...
Na rua...
Em cada silhueta minha mente
Ver seu corpo me seduzindo...
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
“Eu tenho segredos, eu tenho cicatrizes tão profundas como qualquer um. Eu tenho medo”
Em verdade na varanda solitária
As próprias estações ela confunde
Quando o dia amanhece ela diz:
Sou luz
Mais chega a noite contradiz:
Sou trevas
Os tempos enganam em estações
O verão faz frio, outono esquenta
Na primavera os frutos ela espera
Chega o inverno o ardor a consome
Se deixa levar, beija outros amores
E no fundo o sabor inapetente
Como um fantasma a devora
Nas lembranças,
Do amor... De outrora...
"Eu estou me segurando em sua corda, deixou-me a dez metros do chão"
Pra mim foi amor, mais pra você...
Minha Promessa: fazer-te feliz
Minha espera será eterna...
Sabe...
Estou vivendo sem direção
Por caminhos sem volta
Como cego em desespero
Perdido na estrada...
Minha alma não consegue
Prosseguir... Virar a página...
Ficou sem meio e fim,
Nossa historia.
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