quarta-feira, 23 de julho de 2014

O Efeito do Afastamento no Tempo























Soren Kierkegaard, in 'Migalhas Filosóficas'


O afastamento no tempo engana o sentido do espírito como o afastamento no espaço provoca o erro dos sentidos. O contemporâneo não vê a necessidade do que vem a ser, mas, quando há séculos entre o vir a ser e o observador, então ele vê a necessidade, como aquele que vê à distância o quadrado como algo redondo.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Bem, honestamente, eu quero falar sobre eles agora (sentimentos)... Às vezes as coisas mais importantes estão apenas invisíveis...



Assim me descrevo quando me sinto só no quarto... Por partir tão cedo o brilho dos seus olhos... A doçura da sua boca... Na Impulsividade da minha alma daquele momento em diante nada mais penso... Meu eu se distancia na paisagem de concreto... Confesso serenamente meu desejo... Suavemente te amo como nunca... Mas é tão típica a solidão de quem ama que me encolho... E dentro deste amor... Morro...

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Eu fui atraído pelos seus olhos...




(Soren Kierkegaard)

“O homem possuído por um amor melancólico empenha-se em perseguir um possível
da sua angústia, que acaba por afastá-lo de si próprio e o faz morrer nessa angústia
ou nessa mesma extremidade, na qual ele tanto receava perecer”

terça-feira, 8 de julho de 2014

Eu ainda estou vivo, mas eu mal respiro...


Eu queria apenas viver como antes...Pelo menos por um momento... Eu não queria bater na porta de quem não abre... Escrever pra quem não ler... Mas não me pertenço hoje em dia...

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Onde melhor viajar solidão...

— Charles Bukowski
“Sim há coisas piores que estar só, mas nos custam décadas até que percebamos e geralmente quando conseguimos é tarde demais e não há nada pior que ser tarde demais.


domingo, 6 de julho de 2014

Seus sinos de casamento ressoam em meus ouvidos... Um brinde, querida...







No domingo, eu vou com os raios de sol na manha reluzente ate sua janela... Observo-te, mas é você que me ilumina com seu brilho... Na verdade as vozes do silencio se apropriam do vento, eu grito... Flutuo no encontro das nuvens, sou sentimento... Trago um segredo bem guardado, um mistério que tenta... No verso sem fim, nas coincidências das musicas, nos contos a encantar... A palavra por certo te encontra, a canção te toca... Raios de sol agradáveis virão de mil beijos e meu pensamento vai te buscar... Rega-me com chuva serôdia, alimenta minha sega... Veste meus dias com a rotina mais bela e não consigo esquecer... Porque não consigo deixar de amar...

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Não é sacrifício...





Desejo-te...
Nada mais...
O último gole...
Sacrifico...
Teu abraço, carinho, boca...
Mesmo por alguns momentos, efêmeros.
Ultimas lágrimas...
Mais sacrifício...
Não sentir o calor do teu corpo na noite fria...
Desejo sua inteligência, seus versos,
Quando me fere...
Minha oferenda máxima...
Manter-me escravo...
Beberei desse cálice...
Sem cheiro, sem gosto...
Sem memoria...
Sem a leveza do teu ser...
Eu só desejo a saudade...
Sem tempero...