segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
“Me engana ,me esconde a verdade, sonhar é melhor que sofrer”
Finda o dia declina o sol
Raios por frestas na janela
Contorna na parede a silhueta dela.
Arruma-se, perfuma-se pro seu amor
Ser feliz consome tempo.
Da felicidade ao descontentamento,
Despede o sol, queda-se a noite
Apaga a luz,
No quarto...
A fantasia principia.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
“E então é isso como você disse que seria; a vida corre fácil pra mim a maioria das vezes.”
Há um silêncio profundo
Daquilo que imaginei...
A sensibilidade da alma
Os sentidos do corpo
Machuca e vai embora,
Sem vestígios...
Invade o coração
Maltrata em verso e prosa
Tirando a paz,
De quem só procura um caminho:
Ser feliz...
Sangra, despedaça, implora,
Escoa a escuridão da noite
Ou alvoreça o dia.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
“Sem incomodar ninguém em me fazer notar, volto ao mesmo lugar, pois vai estar lá ninguém”
QUANDO
A lua prateada que a noite adornava
Escondeu-se do seu corpo dourado
E no brilho do seu olhar se perdeu o mar...
AS
Nuvens escuras rasgaram firmamento
Vento forte e anímicos pensamentos
Tentaram me alcançar...
SÚBITO
Irrompe tempestade lá fora
Manto de escuridão aqui dentro...
Vi
Pingos de chuva na vidraça a escrever
Um enigma posposto a decifrar,
Luz de velas m’alma iluminar...
Hoje seria melhor nem acordar...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
“Eu me levanto de manhã e sinto seu calor, eu sinto o ar e seu silêncio me faz respirar, vou sorrindo com meu pesar, que o tempo me ensinou, embora o céu está nublado o sol dá calor”
Por um instante o tempo levou-me
Como um pássaro a procura do ninho
Voando pelas ruínas no mundo vazio.
Vento passa balança às folhas
Vaga cidades consola amores
Você passado esquecido?
Ando em mares nunca navegados,
Astronauta no espaço, perdido...
Oh! luz da inspiração, leva estes versos
Escrito em tinta anil nas nuvens brancas
Diz prá ela que eu já me esqueci
Mais o coração não descansa.
“Nos sonhos, eu ando com você, nos sonhos eu falo com você, nos sonhos você é minha o tempo todo. Estamos juntos nos sonhos, nos sonhos.”
Linda, insigne residente
Ilumina meu quarto
Visita-me sol ardente
Pleno zênite da dor
Consome os desejos
Serei feliz se você for
Na minha vida aportara
Derrubando muros
Que teu egoísmo erguera
Eu cego enveredei
O amor que sempre quis
Na verdade tu rejeitaras...
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
"Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade enterraria meus sonhos debaixo da terra "
Pensamentos fazem-me delirar,
O sublime escapa ao olhar,
A beleza, formosura entre as nascidas,
Uma verdade não quer calar
É pura insanidade explicar
Gozar do fruto da vida, do sumo cálido,
Que é viver, amar, mesmo sem ser amado.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Te amo tanto que dói em minha alma, você pode me perdoar por tentar de novo?"
Se me chamares...
Seguirei teus passos
Pisarei onde andares
Ainda que sofra
Suave é a jornada.
No paraíso perdido...
Meu caminho tosco
Minha cama de palha
Meus pés descalços
Descansa na choça.
A dor corta carne...
A brisa oceano
O sol dos prados
Acode o insano
De não ser amado.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
"E se eu nunca mais beijar seus lábios novamente? Ou sentir o toque do seu doce abraço como eu vou seguir?"
Desejo...
O amor que compreende todas as coisas
E recompensa os justos.
Desejo...
O entendimento e mãos hábeis
Para servir os necessitados.
Desejo...
O fim dos temores e duvidas.
Mais Pureza e simplicidade.
Desejo...
Esquecer o amor
Que o coração teima lembrar
Desejo...
Interminavelmente os dias que passam,
E o tempo que me consome...
Ardentemente...
domingo, 13 de fevereiro de 2011
"Olho seu rosto e seu silencio pra aprender com você"
Em silencio a sangrar
O céu enegreceu
Nada em troca te pediu
Pasmo...
Universo emudeceu
Foi você que O feriu
Nem o mundo agradeceu,
Mas...
Ele vai voltar.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
"Não falando por um ano nem três ou quatro anos, para sempre"
Meu ser vive no vazio
Vaga como ondas sem fim
Que vão e voltam
Sem destino e rumo
Atravessa oceano...
Na praia da esperança
Anela desaguar.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
"Um farol na noite a chamar você de volta a mim"
Por força do amor
Tentei respostas,
No escuro...
No deserto...
No vazio...
Gritei bem alto
Só o eco ouviu.
Busquei o que fui
E hoje não mais.
Da alma inocente
A brejeirice do vento
Homem descontentamento...
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
"Que eu esteja numa boa, mesmo se perder a sanidade"
Hoje fico no acaso
Quando nada tenho pra dizer...
Poderia olhar melhor,
Procurar...
Aí algo ocorreu:
Um sorriso de alguém
Lembrou-me o teu
Fiquei por instante parado
Admirado...
Tudo passou diante de mim
Retrocedeu...
Um velho filme preto e branco.
Os olhos irradiavam como os teus.
Não pude me conter...
Num instante o passado reviveu
E chorei pela distancia separa você e eu...
sábado, 5 de fevereiro de 2011
“Apenas essas palavras não dizem que de todos os sóis, que eu usei para o amor, apenas a Lua pode se comparar com você”
Nas asas do vento...
Tocar suaves campos
Harmonia anelar
Nas asas do vento...
Sobrepujar a dor,
E as trevas d’alma expulsar.
Nas asas do vento...
Rodar moinhos
E o tempo passar.
Nas asas do vento...
Um dia sonhar
Que você vai retornar.
Nas assas do vento...
Se você teu amor,
Abjurar-me...
Nas asas do vento...
Ao ouvir o chamado
Juro em paz repousar...
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
“Sim, você baterá numa parede, mas, vai voltar a ficar de pé e você vai ser mais forte e mais esperto”
Vida...
Oh! “The Bard”
Como “Hamlet”
A busca...
Consciente leveza
Brisa e tempestade
Vida e palco
Prisioneiro dilema
Adormecida dúvida
Verdade algema
Persegue entendimento,
Conjectura...
Improvável contentamento
Inconsistente teoria,
Divago no enigma...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
“Cheio de amargura ele sabe apenas que qualquer que seja pode ser dito...”
Madrugada fria,
Por terra inerme jaz,
Abjetas dores exalam
Vendaval de fogo o pó consome...
Alma teme prisão noite ébano.
Mas, o fel não impedirá
O romper do amanhã.
Quando a luz estrela despontar
E seu pranto estancar.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
"Eu senti um leve traço de trovão, mas, não há sinal de chuva em lugar nenhum"
Ainda que eu tentasse seria difícil entender
O sentido foi como um rio caudaloso, profundo
Emoções desconhecidas, realidade surpreendente
Fruto da imaginação em proporções descabida
Foi tomando corpo num conto de fadas
Factóide transformado em verdade
Um estranho tentado liberdade.
Passa tempo, vamos vivendo nossas vidas
Dobrando esquinas, trilhando estradas
Ela no mundo esquecida,
Eu...
Delirando nas palavras.
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