terça-feira, 27 de julho de 2010

"Deveria eu me perder do amor, meu fogo na luz?"



Madrugada de luz
Inerte gloria
Abjeta impotência
Seu ódio intriga
Do sepulcro ao pó
Da morte para vida
Varrido na tempestade
Como pobre desgraçado
No ardor do cataclismo
Meu caminho iluminado
Abria um leque de esperança
No radiante dia de sol
Se pobre sem pão
Ou o cego sem cor
Na aflita expectativa
Doce paz me afagou
A morte como cárcere
De tanto mal induzido
Refugio-me envolto
No amor perdido...

2 comentários:

  1. Lindo poema....
    Amei a musica ao som do violino e violoncelo...é um som meio chorado, triste, solitario....eu amo!
    Acho que nasci mesmo na época errada...e o engraçado e que adoro rock!

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  2. Tem coisa melhor do que se perder de amor ou se encontrar? Abçs!

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