domingo, 11 de abril de 2010

"Machuquei a mim mesmo hoje"














Meu coração não cala...
A tristeza?
Escondi na minha alma.
Nem meus versos traz alento,
Meus toscos versos...
Jogados ao vento,
Como sementes estéreis.
Cansado de miragens
Varrido pelas ondas,
Tento renascer das lágrimas
Que deságuam no mar,
Inconsciente, insondável,
Misterioso, obscuro.
Vivo o querer e dor
O sol e a chuva,
O fogo e gelo.
Fui condenado pela paixão
Mais não cedo à solidão.
Sádica sente prazer
Quando me faz sofrer.
Tanta sede de amar,
De se entregar...
A quem só quer me torturar.

5 comentários:

  1. lindo poema. profundo

    Vivo o querer e dor
    O sol e a chuva,
    O fogo e gelo.
    Fui condenado pela paixão
    Mais não cedo à solidão.

    paixão sempre acaba atraindo a solidão. não ceder a ela requer muita força de vontade.. parabens pelo poemma.. muito bem escrito..beijão

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  2. Meu amigo
    Belo poema, triste mas lindo.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  3. Olá amigo!!!

    Como escrever tais versos e não sentilos na carne ... e apenas conseguir transcrever poucas palavras de dor!!!

    um abraço

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  4. Olá Washington! Hoje é quarta-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.

    Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!

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  5. A paixão é involuntária. Acontece. Faz parte da intensidade de viver. E que bom que lhe rendeu um poema. Vai doer, mas quando passar o poema estará.

    Washington, obrigado por sua atenção e apoio ao meu blog!

    Abraço do jefhcardoso

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