Perfeita é a insanidade quando se beija a boca do destino... La fora a folha do outono cai silenciosa... Ela me deixa nas vogais de suas palavras... Nos sentidos das suas horas... Sem fim, sem meio... Eterna calmitude de quem não precisa de nada... Sua desmedida sedução dorme e todas as incertezas me chamam. A luz da vidraça atravessa, ilumina seu corpo nu na cama, o dia amanhece, pensa ela protegida, amada, se engana, na minha insegurança luto pra ressuscitar Minh ‘alma morta dos escombros. Eu que sem ela enlouqueço, nessa cama torta... Na emoção da música o dia declina... Roça teu rosto brisas a arrepia-la... no chão de estrelas teus olhos o luzeiro menor ilumina...Perco-me na ternura, na Champagne, nos beijos, no riso...Reflexo da lua no mar nosso encontro eterniza e arde em chamas o amor, suspira alegre desejo...Não quero passado, presente, faz-me te amar para sempre?