De alguma forma eu te sinto, sinto a queixa que seus os
olhos não percebem lá no fundo do coração... A interrogação que aponta como uma
espada no seu ingênuo eu... Quando você se pergunta: Qual o sentido da vida?
Sim, às vezes existir dói... O mundo fere sem motivo... Perguntas se perdem no
intimo de mulher, clichês preexistentes da sociedade alienada... Por ser
diferente desgastam seu tempo com Ingratidão e indiferença, depois a chamam de
louca... Ninguém vê com a sensibilidade de menina ou a malicia de mulher... a
doçura que coloriu o matiz preto e branco da vida com um arco-íris, um sorriso,
um beijo... Mas, nada do que você faça vai mudar nosso destino, nada indica uma
saída ou comunica algo de novo... E você e eu nos recolhemos na estranha
formula: “solidão exterior” e “desolação interior”... Mundo hostil e surdo
abafa nosso grito... O sonho, a fantasia, os castelos de areia mantêm nossa
coexistência nesse cárcere... E é aqui que eu te amo ainda mais...