Na praia deserta o vento sempre traz a solidão
das suas noites calmas...Vestida de crepúsculo, o véu no fim de tarde
ensolarada, a brisa beija, expõe toda inocência... Não é o perfume das
flores que inala, nem as estrelas que busca na noite escura... É o luar
de luz branca que enfeitiça... Ele vê o riso, o pranto, ternura e sem
querer fez nascer o amor... as lagrimas que descem no seu recôndito é
ele que se desespera, querendo saber quem ela ama... Imagina... ela
dorme no calor de outro corpo...No horizonte ele flui enamorado... O
lago reflete... Algo diz o silencio... O que não ha como esconder...
Mais é bom que ela não saiba... Que ele ama sem exigir nada... Romances
platônicos d'alma... o coração consente... Se pudesse lhe dizer algumas
palavras... Amor anônimo... o amanha se revelará utópico... Intenso...
desejo...