quarta-feira, 29 de junho de 2011
Abro a porta...
No beijo roubado
Leva-me escravo
A mão do carrasco...
Abate-me
Seu desejo acoite
Em êxtase crava
Lamina na carne
Sangra última gota...
Agoniza "Jekyll e Hyde"
Lúbrico unido...
Lento horizonte
Desperta inquieta luz
Na morna solidão
Do quarto...
Põe a mascara
Transfigura...
Homem de bem.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
"Você irá esquecer o sol em seu céu ciumento"
Do meu porto seguro não sei
Nas águas tranqüilas
Com o descanso se foi...
Selá aprender com os erros
Quando choro sem consolo
Procurando o que não perdi...
Leva-me as asas da imaginação,
Piso terras inexploradas, o mundo não vê...
Os pés querem um novo caminhar
Tenta-me um novo amanha
Com roupagens desgastadas,
Luto com “eu” e reduzo-o a serviz...
""Toque me profundamente pura e verdadeira, presenteie a mim para sempre""
Hoje eu descobrir o que sou
Sentimento incompreendido
O amor guardado em segredo
Que no meu destino escrevi
Tão alto nos vales te gritei
E você ouvindo se calou.
Ecoou pelo tempo
No coração cravou...
Como suor pelos poros
Brotava esperança
De quem sabe um dia
Meu amor encontrar-te
Suplica desesperada
Noites pensando em claro
Sonhei beijar teus lábios...
Aqui vivo,
Você doutro lado
Entre-nos um abismo...
Sigo-te calado
Sentindo-te tão perto
Nunca te encontro
Além do nosso
Não usual canto:
A dor
quinta-feira, 23 de junho de 2011
"Eu nunca tentei sentir essa vibração, eu nunca tentei alcançar seu éden"
Um dia nasce o amor
Sem aviso
Vai embora
Todo dia o coração recorda
Onde solidão mora...
Nasce do desejo
Brinca com destino
A razão ignora...
Vem noite
Persiste tempo
O primeiro amor
Fica na memória
Num segundo a vida desflora...
Doce entrega inocente
Percorre segredos
Fecundo desespero...
Quem apagará da lembrança
O amor verdadeiro...
terça-feira, 21 de junho de 2011
"Você me disse que eu estava errado. Por favor, me diga eu vou estar errado de novo"
Eu sou...
A sombra da lua em noite fria de inverno,
Banhando campos e solitários prados,
Visito profundo segredo guardado,
Na tez manha da vaidade emana falecida...
O vento suave pelos sepulcarios,
O sonho na eternidade adormecida,
Alma do sentimento perdido...
Emoção no coração poeta envelhecida...
"Se as aves estavam cantando estávamos apaixonados"
Minha respiração lentamente se esvai...
Na eternidade um tempo...
Ouço o canto da sereia...
Afogo-me no seu próprio mar...
Perdem-se no vazio meus olhos tristes...
Não suporta ver o coração queimar,
Cortes profundos marca cicatrizes...
Avista distante sereia... Lacrimosa...
Grito seu nome: DEBORAAHHHH...
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