domingo, 21 de março de 2010














O fumo emana do pântano
Numa madrugada em que o frio
Seca os ossos e aprofunda a dor.
Caminho por entre as lápides na escuridão,
A doce paz do silencioso sepulcrário.
Divago pelos vales sem destino
Canção fúnebre de fundo inspira-me,
Estimulando os sentimentos mais ocultos,
Levando-me a pensamentos absortos.
Pode ser a última noite, morrerei pensando em ti
Ficará a lembrança eternizada nestes versos
Deste amor que nunca toquei
Desejei intensamente o inatingível:
Querer bem quem sempre me feriu,
Pelo simples fato de amá-la.

Nenhum comentário:

Postar um comentário