Em bivalves nas águas marinhas,
Deixei-me penetrar por (você)
Um grão de areia incidental,
Em camadas de sofrimento te formei,
Envolvi-te com meu nácar,
Todos os dias o sol se Pôs sobre nós,
E a luz da lua banhou-nos
Nas profundezas do oceano.
A obsessão do artífice tempo moldou-nos:
Na beleza e a raridade da pérola negra
Nos colares que adornam as rainhas?
Ou blister disforme sem brilho?
Tanto é consumido até que a pérola se forme... E ao final será mesmo que vale a pena?
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