segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Atempadamente a falta projeta sua imagem na fumaça que sai do meu pulmão esquerdo... A chama e efeitos do fumo, trago o que sobrou do amor... Dura tão pouco hoje em dia, talvez um cigarro em noite de insônia... Remédio ou infortúnio sentir, pensar que tudo virou cinzas... Ato que faço e sorriu descontente, penso no ultimo fôlego, surpreendente gozo... cruel... escassa ventura que em mim provoca absurda mudança, pelo menos até o dia que me dei ao vicio de te amar, intento ardil mesclado com seu agrado... Mais um trago e fixo a fumaça, contemplo sua imagem que dobrou a esquina e subiu as nuvens... desapareceu... Amores modernos e sem graça...
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