sexta-feira, 2 de julho de 2010
















Emana do pântano fumo
Frio congelando ossos,
Lapides na escura paisagem
Do silencioso sepulcrário,
Banhado pelo cheio luar.
Traz vento musica suave
Desperta ocultos sentimentos...
E absortos pensamentos,
Liberta sonhos do cárcere...
Atravessam lentamente à noite...
Voam, revoam corvos ébano
Em vegetativa estada
Que persiste madrugada...
Vagueiam bosques sem destino,
Percorrem cidades dormindo...
Sobre o caos paraíso
Da hiper-imensidão(São Paulo)

6 comentários:

  1. Meu querido, uma gota pode nos aproximar*
    Lindo* Te amo****** quer escrever pra mim?
    Beijos imensos******

    *Uma gota de chuva
    A mais, e o ventre grávido
    Estremeceu, da terra.
    Através de antigos
    Sedimentos, rochas
    Ignoradas, ouro
    Carvão, ferro e mármore
    Um fio cristalino
    Distante milênios
    Partiu fragilmente
    Sequioso de espaço
    Em busca de luz.
    Um rio nasceu.

    Vinicius de Moraes.

    + Beijos
    Você é único*
    Renata

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  2. Dos pântanos de sangue iriam emergir os gritos dos desamparados.
    Abraços.

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  3. Lindo poema!
    "Traz vento musica suave
    Desperta ocultos sentimentos...
    E absortos pensamentos,
    Libertando sonhos do cárcere..."
    Adorei a musica e as imagens do video...
    Adoro seu blog!

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  4. Benjamin,

    Maravilhosa postagem, aliada ao vídeo, com imagens exóticas e muito a ver com o texto...
    Adorei!Parabéns...

    Beijos...

    Reggina Moon

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  5. ...passando para te desejar uma ótima semana...

    Beijos!

    Reggina Moon

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