quarta-feira, 23 de junho de 2010

"Essa foi a pílula errada a tomar?"


Eu preciso adivinhar o amanha
Manejar meu coração do passado
Revestir-me da liberdade interior
Abandonar os traumas que ficaram
Que me predem, escravizam-me
Quero a nudez da minha sinceridade
Que penetra nos corredores internos
Não sou um marinheiro a espera de um porto
Quero marujar em águas sem fim,
Preciso do coração livre de amarras,
Do amor, da saudade, das lembranças
Não quero um porto seguro
Eu sou o marinheiro do mar infinito.

Um comentário:

  1. não sei se meu mar é infinito, mas ando navegando por águas turvas e à margem... o que me reserva os portos?
    Abçs!

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