quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O que é que tem?

Feitiço... Assim se define... Nada no mundo te faz esquecer... A noite passa... Conta estrelas esperando o sol nascer, no vão entre o céu e o mar... Depois de perambular pelas ruas... Deserta cidade, madrugada sem dormir... Sem saber pra onde ir... É a canção que fere... No vento frio que entra pela janela do carro... Como no filme nostálgico... Faz lembrar... Falta à voz ouvir... Olhar nos olhos... Falta luz que o rosto ilumina... O que a intuição já sabia... Era amor de verdade... Os sentidos invadem... Eu parava o tempo pra sonhar, misto de romance e vicio... Flechado no coração... Acontece... De vez em quando leva uma parte, de vez em quando leva um todo... Coração tão acostumado apanhar bater nunca se atreve...

sábado, 26 de outubro de 2013

Há esperança de novo, que navega através de tempestades ferozes...

Era uma vez mãos frias... um sentimento abstrato... um coração machucado...um castelo de areia... Um grito no vazio...assim brotava a poesia...mais algo estranho ecoava... um lugar onde tudo esperava... o horizonte nunca acabava... nas entrelinhas da sinceridade... no mundo faz de conta... talvez nem o tempo... queria entender tanto... fingia solidão, fingia saudade... pra enganar a verdade...mas, só ela (dor) existia...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Porque não posso fazer você me amar se você não deseja... Fecharei meus olhos pra não ver o amor que você não sente...

O meu amor não é uma pintura criada por um grande artista... Na beleza captada de fabulosa imaginação... O meu amor esta acima das imitações da arte, superior ao sentimento não expresso do original... O meu amor é direto da fonte de inigualável natureza...

sábado, 19 de outubro de 2013

Eu Te Amo Até O Dia da Minha Morte.

Na BR alma desliza... Guard Rail... Queda-se janela afora...Cai erma por terra... Silente... De um dia para outro... No banco de trás pensamento adormece... Na historia sem enredo de um capitulo... Os olhos fitam... A miragem... Em forma de nuvem traça silhueta traço por traço... Na beira do abismo... Nos vazios despovoados... Precipitam-se... No tronco a cabeça vaga, no sentimento... A cada quilometro... A cada toque suave dos pingos de chuva no para-brisa... Molham as horas, minutos, rompe o tempo em busca de um sentido... Procurando você... Procurando por mim... Procurando um lugar pra se esconder... De mim, de você...

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Há tanta coisa aqui que eu não entendo...

São Paulo, 15 de outubro de 2013. (rascunho) Faz tanto tempo... Hoje senti vontade de abraça-la... Estou saudoso e este sentimento me motivou escrever esta carta. Minha voz sai na palavra escrita... No infinito ecoa sem resposta... O dia declina no coração me exilo... Meu refugio solidão... Ontem sonhe que te via na rua, quis chama-la, pretendia dizer-te tanta coisa mais não me deste tempo... De aliviar as dores, suavizar as magoas... Eu queria ter sido luz na sua noite, a calma na raiva, afastar de ti as pessoas que te maltratava... Eu queria ter te compreendido, seu incontrolável desespero, nas palavras me destes pista; passou despercebido... Sua ausência me incomoda a culpa me pesa... Eu inexperiente; você impaciente... Posso gritar que te amo no meu inaudível silêncio... Consome-me o pesadelo do arrependimento... Chama-me de "piegas" por te amar desse jeito... Que te perdi já não me importa... Só uma coisa me basta te confesso... Não posso reparar o erro, o tempo não volta... Mas não pode me impedir de te amar... Sem exigir nada em troca...

domingo, 13 de outubro de 2013

"Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira". Anna Karenina (Анна Каренина)

Há muitas coisas que vem e vão... Os dias passam, as flores caem e os amores se curvam diante da ansiedade... A esperança jamais enrubesce e seus frutos jamais ficam amargos... A esperança tem o poder de adoçar a tristeza tornando as lagrimas de dor em alegria... Descobri que não posso mudar o mundo e as pessoas. Mas, posso tornar um pouco mais feliz a vida de algumas...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Eu tenho procurado por todos os lugares... Por muito tempo...Por você e eu, é como essas estrelas que clareiam o céu toda noite... Nossos retratos pendurados... Lembram-me dos dias...

Meu sonho... Meus pés no chão... Sozinho no mundo, comigo... Na adversidade construí minhas estradas e na adversidade ninguém te abraça, escuta, te entende ninguém te vê... Somos apenas efeitos colaterais depois que tudo passa... Aí as pessoas se perguntam: O que aconteceu com ele?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eu guardei meus sentimentos para mim mesmo...Entre as estações eu posso ter um milhão de possibilidades...

É como se o desejo nunca se esgotasse na ingenuidade daquela doce voz que o amor fervilhou, sua felicidade feria o lascivo animal na pele humana... Sob o jugo da emoção e delírio no intervalo dos seus cigarros, no amargo dos seus tragos... Foi o ciúme do decote atrevido do vestido de cetim? Do sorriso, do olhar sempiterno e inocente que habitava a áurea dela? Não. Dentro e fora do peito, o sociopata mantinha-se prisioneiro nos úmidos corredores, das ruínas de castelos e torres do seu mundo doente... Com os pingos das lágrimas teceu seu desespero... Mar e rochedos abaixo aguardavam pra quebrar todos os seus ossos... Ânsia dividida entre realidade e fantasia na complexa personalidade vincada por memórias obscuras, sombrias... Em gestos e olhares apaixonados disfarçava o amor passional que sentia... A chama do ódio queimou suas asas na vingança homicida... Sem dó transpassou o cutelo no corpo da apaixonada, terna de sonhos e de afagos... Ato insano, amor decapitado... Inerte no chão morreu o que era puro e singelo...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Meu amor é como Vênus, não estou elogiando mas dizendo a verdade "

Numa pagina em branco as letras como água... Nascem, vertem, nunca morrem... Solitárias quebram nas pedras... Nas páginas... Água às vezes mata a sede, letras a vida tempera... Místicas sereias me encantam, me chamam debaixo da arvore de perigosos ramos...Letras... Dá voz a pensamento cruel corta... Mostra pendurada no alto da noite fiel estrela, quisera não duvidar do amor como brilha...Letras... Cantam mais alto que o vento, rodeia-me entre luz e trevas... Pára o relógio insano, paciência extraordinária... As letras brilham como fósforo no rio de madrugada, no escuro frio D'alma... Deságuam correntes afora um pássaro morto... Na vastidão implacável do mar se atrelam... Iluminam-me, obscurece sentimento, me acarretam sofrimento... Letras... Minha deusa suave encanto, vem pra mim como não vem ela...

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Tu es pior que uma víbora, me intoxicaste a alma...

Se eu pudesse falar que ela tocou minha sensibilidade com um olhar... "Ouviu" meu silêncio como se ouve uma melodia... Fria, me roubou o coração demonstrando falsa calma... Incendiou as palavras... Em doces equações matemáticas me arguiu em lições dolorosas... Rasteiras e flechadas... No vinculo da falsa liberdade estava a minha obsessiva felicidade... Sem que eu percebesse ela inventou em mim uma necessidade, alimentou minha cegueira pra eu me perder nas suas avenidas e becos sem saída... Manteve-me distante da memória, longe dos versos que escrevi... Magoou-me nos subterrâneos da mente... Eu morri no vicio de amar, nos castelos de areia que construí... Tudo aconteceu no intimo da minha solidão... E ela até hoje não viu... Ou fingiu...

Sete... espera! Vamos direto... Ao número um...

Naveguem almas no farfalhar dos sonhos... Acariciam-nos as dores em lagrimas solitárias que se avizinham... O que realmente somos?... Não precisamos, mas... O abraço amigo de um querer profundo... Invade nosso bucólico mundo... Aquele olhar que entrelaça os lábios... Desperta em nós o desejo... Chuva cai em nosso jardim árido... Você fecha os olhos e aguça os sentidos... É fantasia na ilha encantada... Pela força de um frívolo gozo... Cumpre toda promessa e não impede as mãos... Enlouquecem-me seus mais de mil beijos... Frenesi sensual dos seus carnudos lábios, o movimento das suas coxas... É só o começo da alquimia letárgica... Harmonizam ímpeto e essência... Macho e fêmea... Cada sabor um e outro sem medo sorvem... Temos todo o tempo... Pra realizar de forma simples aquilo que importa: A estase da nossa loucura... Em meu ouvido você sussurra: -- Por favor, me come...