quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dançando lentamente em um quarto vazio... Será que a solidão pode tomar o seu lugar?

11: 11 PM... Densa névoa na varanda, nas luzes da cidade meu olhar se perde... A mente vagueia, sente meu corpo ausente, procura... Embaçam os sentidos a meia luz, um cálice de vinho me leva... Lá fora o nada espera... Finge ser feliz... Finge sentir, não sente... Renasce oca alma, sem memória, mal sabe etérea... amanhece... Veste a mascara e vive o dia, em palavras, em sonhos e poesia...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Eu fiquei na escada... E o tempo parou de passar...

Hoje libertei algumas palavras encarceradas pelo tempo.… Atravessaram as janelas dos meus olhos no entardecer de um dia de inverno... O vento soprava nas calçadas,voava displicente sem perceber quem magoava, buscando seu caminho, ignorando delicados sentimentos... Meus ouvidos ritmados na perfeita sinfonia de sua trajetória e em versos descreviam... Lânguidas palavras em mim suscitavam e traduziam em tormento... Esquecer quem amo... Quem sem sentir mágoa e fascina... Eu sorrio por fora e meu coração chora por dentro... Meus lábios tremem sem nexo o frio da alma, um começo sem fim, sem adeus ate hoje dói em mim... Na cálida folha de outono que cai no concreto a mercê da vida esquecida... Aguço sentidos, arrisco frases silenciosas na esperança que seja por ela lida... Uma musica triste toca... Ecoa sem resposta... Nada faz sentido... Nada que eu faça pode mudar o destino...

sábado, 24 de agosto de 2013

Está batendo como um tambor.... Ele bate por você, ele sangra por você...

Hoje o céu ensolarado acordou o pássaro... Na terra um humano corria em fuga... Estrada sinuosa por entre as matas... Oh! Vêm pensamentos abstratos... Toca como seu rosto ao vento... Há esperança para o mundo mais não dá pra salvar o que se perdeu no tempo... indelével marca os últimos segundos... Imperceptíveis... Na mesa a luz de vela a saudade esconde... Sem chamar seu nome você atende... No seu jeito inexplicável apenas sente ... E o amor caminha solitário... O coração se conforma como a neblina que ao calor se rende...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Uma lágrima, um olhar, um beijo...

TEMPO... Te olho pela janela e já se distancia... Passa lento... Não me diz mais se faço parte do pensamento... Abandona-me uma vez por dia como ela... É vento que vai, é saudade que parte, em forma de musica volta... É verdade que aparece não importa... Na calma mata como o silencio... Dai-me o elixir da eternidade? E eternamente sentirei falta... Se fores amigo do sol quando nasce... Leva-me pra perto... Enquanto o destino ri da vida a lua Irmã espera... Banha sepulcro ornado... Espinho inclemente fere... Maltrata livre arbítrio onde o verdadeiro amor impera... Na inquietude da vida... Sem cruel piedade espera TEMPO...